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The extraction process of bioactive compounds from grape and apple pomaces was optimized using a response surface methodology to evaluate the effect of ethanol concentration, time and temperature on the extraction of total phenolic content, antioxidant activity by radical scavenging 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl hydrate (DPPH) method and individual phenolics by high performance liquid chromatography (HPLC). Optimizing suggests that the best condition for total phenolic and gallic acid extraction from grape pomace was obtained in intermediate level (60% ethanol, 60 °C, 30 min) while 80% ethanol, 75 °C and 39 min was more efficient for p-coumaric acid extraction. For apple pomace the extract obtained with 50% ethanol at 75 °C and 39 minutes was more active by DPPH method and content of caffeic acid. Therefore, these abundant and inexpensive agro-industrial residues produced in Southern Brazil, are an important source of bioactive compounds that may be used as antioxidant substances in food and pharmaceutical industries.

A indústria alimentícia procura ferramentas que a auxilie com precisão em análises de caracterização e controle de qualidade de seus produtos e insumos. A espectroscopia no infravermelho médio permite realizar análises qualitativas e quantitativas de amostras de diversas origens, fornecendo modelagens em função de suas propriedades químicas e físicas a partir de seus dados espectroscópicos.  Neste trabalho foi avaliado o perfil químico de vinhos e sucos de uvas tintas da região Sudoeste do Paraná, empregando o uso da espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier e acessório de reflexão total atenuada (FTIV-RTA) com o objetivo de desenvolver uma metodologia que permita a classificação entre os derivados da uva. Os espectros de infravermelho médio das amostras de vinho e suco foram gerados em um espectrômetro Frontier (Perkin-Elmer), em duplicata, com resolução de 4 cm-1 e 32 acumulações para cada espectro da região analisada (entre 4.000 e 400 cm-1). O conjunto de dados gerados a partir dos espectros de infravermelho foi submetido à análise de componentes principais (ACP). A análise de componentes principais foi capaz de identificar e separar em distintos grupos as amostras dos derivados de uva. As componentes principais (CP1 e CP2) explicaram 69,6% da variabilidade dos dados através do modelo multivariado proposto. Desta forma a análise espectroscópica de infravermelho médio aliada à quimiometria apresenta-se como uma ferramenta para a classificação de amostras de vinho e suco de uva.