Os artrópodes edáficos são organismos de grande importância ecológica e sua dinâmica no solo e serapilheira pode ser influenciada pelo tipo de cobertura vegetal.  Nosso objetivo foi caracterizar e comparar abundância, riqueza e índices de diversidade e uniformidade de artrópodes edáficos em uma área ocupada por bambu (BM) e uma área reflorestada (RF), localizadas na região central do Rio Grande do Sul, Brasil. A hipótese deste estudo é que haverá maior abundância, riqueza, diversidade e uniformidade de organismos na área RF. Para a coleta da fauna de solo foram amostrados os artrópodes presentes na interface solo-serapilheira com a utilização de coletores do tipo Provid em quatro pontos de cada área de estudo. Em ambas as áreas deste estudo houve elevada abundância e riqueza de artópodes, sendo as ordens Collembola, Coleoptera, Hymenoptera e Diptera as mais representativas. Refutando a hipótese prevista, a área RF apresentou menor número de indivíduos e mesma riqueza que a área BM. A área BM apresentou maior abundância de indivíduos da ordem Diptera quando comparada com a área RF, sendo que para as demais ordens não houve diferenças significativas. Estudos adicionais considerando as propriedades físicas e químicas do solo e a composição da serapilheira podem auxiliar no melhor entendimento da relação entre os artrópodes edáficos e a cobertura da vegetação nessas áreas, além do papel bioindicador desses organismos.

A expansão dos centros urbanos ocasionou a substituição de áreas naturais, reduzindo as áreas vegetadas a pequenas ilhas ou faixas que acompanham a rede viária urbana. Essas áreas verdes, ainda que pequenas, são fundamentais, pois contribuem com a qualidade ecológica do meio urbano e na qualidade de vida da população. Assim, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão de literatura referente a importância da escolha correta da vegetação e indicar espécies botânicas para compor a rede viária urbana. A metodologia utilizada constitui-se de uma pesquisa bibliográfica em biblioteca e em endereços eletrônicos científicos, utilizando as palavras-chave como: “arborização urbana”, “espaços verdes urbanos”, “importância da vegetação”, “paisagismo urbanos” e “vegetação para rede viária urbana”. Após a análise desta pesquisa, verificou-se que a introdução da vegetação nos centros urbanos carrega um caráter cultural e social, no Brasil esse processo ganha importância a partir do século XIX, principalmente devido à expansão dos centros urbanos. O verde de acompanhamento viário faz parte da infraestrutura urbana, sendo por muitas vezes responsabilidade do poder público. A composição florística dessas áreas varia de acordo com região e com diversos aspectos físicos e ambientais. A escolha apropriada da vegetação para compor os centros urbanos permitirá o sucesso, a preservação e a permanência das espécies botânicas, além de aumentar a qualidade de vida dos cidadãos.