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Resumo Um novo padrão de organização do trabalho emerge no capitalismo contemporâneo: o trabalho por plataformas digitais, que pode ser do tipo on demand ou crowdwork. O crowdwork, especificamente, consiste em tarefas subdivididas em unidades muito pequenas lançadas à “multidão” por intermédio das plataformas. Frente à precariedade e ausência de regulação do microtrabalho, o Bureau Internacional do Trabalho produziu um relatório que oferece “18 recomendações para tornar o microtrabalho mais justo”, as quais são objeto de análise neste artigo. Essas recomendações foram classificadas em três categorias: representação política, distribuição de recursos (de caráter operacional) e reconhecimento da dignidade (de caráter moral). A partir desta análise, problematizou-se o conceito de trabalho decente da OIT, concluindo-se que a realidade do microtrabalho torna necessário introduzir o reconhecimento como dimensão obrigatória e anterior às demais para lograr abarcar a dignidade como condição para o trabalho decente.
Resumo Este artigo versa sobre a reconfiguração do sentido de justiça das lutas trabalhistas frente à terceirização. Tais reconfigurações foram identificadas por meio da análise de conteúdo de pronunciamentos de representantes do trabalho em uma audiência pública sobre terceirização, promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho em 2011. Por meio dessa análise, identificou-se que, além das tradicionais reivindicações por direitos sociais e regulação da economia pelo Estado, de modo a garantir uma redistribuição mais justa de bens e oportunidades nas sociedades capitalistas, face à terceirização, as lutas trabalhistas enfrentam o desafio de articular demandas pelo respeito à dignidade humana dos trabalhadores terceirizados. A denúncia é que a terceirização cria uma subclasse de trabalhadores que são sistematicamente impedidos de acessar seus direitos, estão endemicamente sujeitos a maiores riscos de acidente e morte no trabalho, são discriminados nos ambientes de trabalho e são colocados na posição de mercadoria nos processos de intermediação de mão de obra. Conclui-se que, ao ter que argumentar sobre a igual humanidade entre trabalhadores diretos e terceirizados, as lutas trabalhistas aproximam-se da lógica das lutas minoritárias. Essa aproximação significa uma expansão do conteúdo de justiça das lutas trabalhistas, que ultrapassam as demandas redistributivas e representativas, tradicionalmente atribuídas a elas, trazendo a questão de classes para o domínio simbólico da moral.**, ***
<p>A pesquisa apresentada neste artigo se propôs a compreender a configuração da identidade profissional dos quadros superiores de empresas de Tecnologia da Informação (TI) como sujeitos que emblematizam o novo espírito do capitalismo (Boltanski; Chiapello, 1999) e que estão inseridos nas reestruturações do paradigma tecnológico da Sociedade da Informação (Castells, 2008). Para tanto, foram realizadas quatorze entrevistas semiestruturadas com profissionais da área de TI, analisadas de acordo com os critérios da análise de enunciação (Bardin, 2008). Concluiu-se que a identidade profissional dos quadros superiores de TI é fundamentada no “eu”, constituindo-se como espaço de estabilidade no qual os sujeitos ancoram em si mesmos a vivência do contexto social no qual se constituem também como suporte de uma relação com o trabalho “exigente”, que demanda engajamento contínuo a projetos sempre transitórios. Assim, a identidade se fundamenta no “eu”, de modo que se refletem aspectos do contexto social envolvente; são aqueles de um individualismo qualitativo instrumentalizado pelo capitalismo como norma, fator e legitimador da produção (Honneth, 2006). </p>
Resumo: Este artigo discute a capacidade de crítica e resistência da arte aos avanços da apropriação capitalista a partir do estudo do movimento Teatro de Grupo, que propõe o processo colaborativo como forma de organização do trabalho nas artes cênicas. Embora os grupos teatrais adotem estratégias diversas, observou-se que, por meio desse processo, reemergem alguns princípios norteadores da prática artística, como autonomia, expressividade e colaboração. Argumenta-se que esse espírito colaborativo detém um potencial de renovação da crítica artística, não percebido pela literatura predominante.
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