Purpose: to investigate the relation between socioeconomic classification and perceived quality of life of people who have a relative with hearing loss. Methods: it is a quantitative and descriptive exploratory research developed with relatives of hearing impaired children and teenagers, users of Sistema Único de Saúde. The researchers applied Brazil Economic Classification Criteria, and Quality of Life WHOQOL-BREF surveys. All data were tabulated and statistically analyzed using the descriptive statistics and graphical analysis of the variables. Results: twenty relatives of hearing impaired patients took part in the research. When the responses for the Brazil Economic Classification Criteria survey were descriptively analyzed, it was found that most of the participants belong to the B2 and C1 classes, corresponding to 35% each. The smaller part of the sample is in the C2 class, corresponding to 10%, and 20% are in the B1 class. It was perceived a better quality of life in the social field (69.1) and a worse quality of life in the environmental field (55.1). Conclusion: the study showed that there was a relation between families' socioeconomic classification and perceived quality of life, because the lower the socioeconomic classification, the worse was the perceived quality of life in all areas except for the environmental field.
TEMA: A Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) é uma área do conhecimento da prática clínica, educacional e de pesquisa que favorece a qualidade de vida de seus usuários e familiares. OBJETIVO: propor diretrizes de intervenção e pesquisa na área de CSA a partir da identificação e síntese descritiva de artigos publicados em periódicos indexados em bases de dados eletrônicas internacionais, quanto à temática comunicação suplementar e/ou alternativa, abrangendo pesquisas experimentais, relatos de atendimento individual e/ou em grupo, estudos de casos que incluíssem sujeitos com paralisia cerebral ou com problemas neurológicos não definidos e/ou com retardo mental. CONCLUSÃO: A individualização das práticas quanto ao design, relevância e velocidade do processamento da informação e o processo de inclusão da família e demais parceiros conversacionais são fundamentais ao sucesso na intervenção, generalização e manutenção de uso da prancha de comunicação suplementar e/ou alternativa em contextos formais e informais. A prescrição individualizada dos recursos da área de CSA conforme características físicas, mentais, psíquicas, cognitivas e lingüísticas do usuário tem impacto positivo na sua qualidade de vida e na de seus familiares. Portanto, recomenda-se a introdução o mais breve possível dos recursos terapêuticos da área da comunicação suplementar e/ou alternativa para sujeitos com oralidade restrita e/ou ausente.
RESUMO Objetivo Comparar a frequência de indicadores de risco em bebês nascidos pré-termo e a termo; analisar as possíveis relações entre a presença de risco para perda auditiva com variáveis socioeconômicas, demográficas, obstétricas e risco à linguagem. Método Trata-se de um estudo de coorte longitudinal com amostra de 87 bebês. Foram coletados dados gestacionais, obstétricos e sociodemográficos das mães e dos bebês. A classificação socioeconômica das famílias foi analisada por meio do Critério de Classificação Econômica Brasil. O risco à linguagem foi avaliado por meio dos Sinais Enunciativos de Aquisição da Linguagem e Teste Denver II. Os dados foram analisados utilizando o programa STATISTICA 9.1, por meio dos Testes Quiquadrado e U de Mann-Whitney, Modelo de regressão linear simples e múltiplo. Resultados A permanência em UTI neonatal (65,52%), ototóxico (48,28%), ventilação mecânica (39,66%) e hiperbilirrubinemia (46,55%) foram os indicadores de risco mais frequentes na amostra. Considerando fatores socioeconômicos, demográficos e obstétricos, houve correlação entre pré-natal, idade gestacional, peso ao nascer e alimentação com o risco auditivo. A aquisição e desenvolvimento de linguagem mostrou significância estatística com a varicela, HIV, Apgar e peso >1500 gramas. Conclusão Os prematuros apresentaram maior frequência de indicadores de risco, comparados aos bebês a termo. Dos fatores ambientais, o pré-natal que interfere no desfecho da idade gestacional, peso ao nascer, apgar e presença de doenças infecciosas, além da alimentação, despontaram como significativos relacionados com o desenvolvimento da audição e a aquisição da linguagem. A prematuridade foi o fator biológico relevante relacionado ao risco auditivo e linguístico.
Estratégias de comunicação como dispositivo para o atendimento humanizado em saúde da pessoa surda RESUMO OBJETIVO: investigar a percepção de adultos surdos acerca das estratégias de comunicação estabelecidas com profissionais de saúde durante o atendimento. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, quanti-qualitativa. Amostra composta por 29 surdos, estudantes e professores de uma escola pública de educação especial e duas universidades federais do Rio Grande do Sul. RESULTADOS: Dos participantes, 59% eram professores e 41% eram estudantes. A idade variou entre 19 e 53 anos, sendo que 73% tinham perda auditiva neurossensorial de grau profundo, 86% nunca foram atendidos por profissional que soubesse Libras e 45% já desistiu do atendimento por dificuldades comunicativas. Dentre as dificuldades no acesso à saúde, 25% apontaram a sala de espera, 23% dificuldade em compreender explicações do profissional e 23% ausência de intérpretes. CONCLUSÃO: Foi possível perceber que existem estratégias comunicativas que podem promover cuidado e humanização no atendimento à saúde da pessoa surda. Descritores Communication strategies as a tool for humanizing health care for the deaf personABSTRACT GOAL: to investigate the perception of deaf adults about the communication strategies established by health professionals during care. METHODOLOGY: it was conducted a descriptive/exploratory qualitative and quantitative research. Sample consisted of 29 deaf students and teachers from one public special school and two federal universities of Rio Grande do Sul. RESULTS: Of the participants, 59% were teachers and 41% were students. Age ranged between 19 and 53 years, and 73% had profound sensorineural hearing loss, 86% have never been assisted by a professional who knew Libras and 45% have dropped out of care by communication difficulties. Among the difficulties in access to health, 25% pointed out the waiting room, 23% found it difficult to understand the explanations of professionals and 23% lack of interpreters. CONCLUSION: It was possible to see that there are communication strategies able to promote care and humanization in the health care for deaf people.
ResumoEste estudo teve como objetivos caracterizar o perfil sociodemográfico e psicossocial das mães de neonatos que realizaram Triagem Auditiva Neonatal (TAN); avaliar seu o conhecimento sobre TAN; e mensurar o nível de ansiedade materna frente à testagem do bebê. Participaram do estudo 107 mães, que inicialmente responderam um questionário com o objetivo de obter os dados socioeconômicos (escolaridade e profissão), demográficos (idade e estado civil) e psicossociais (suporte social e planejamento da gestação). A segunda parte do questionário referiu-se aos aspectos da TAN: conhecimentos e importância da TAN, informante do procedimento, consequências da perda auditiva e aos sentimentos envolvidos na realização da TAN. Em seguida, para investigar o nível de ansiedade materna antes da realização da TAN, foi utilizado um questionário de ansiedade. A idade das mães variou entre 14 e 44 anos; 53,27% mulheres tinham escolaridade igual ou inferior ao fundamental completo. No que se refere à ocupação, 66,36% das entrevistadas referiu ser dona de casa; 64,49% são casadas; e 88,78% planejaram a gestação. Ao investigar o suporte social, 88,79% possuía o marido como fonte de apoio financeiro, afetivo e emocional. Em relação ao conhecimento sobre TAN, 76,64% não sabia o que era o exame. Além disso, 42% das mães souberam que seu filho faria o procedimento durante a internação, e a enfermeira foi o principal profissional da saúde que informou sobre a TAN. Observou-se o predomínio de reações negativas (81,70%) frente à TAN quando a mãe não conhecia o procedimento. Concluiu-se que o perfil encontrado foi de mães jovens, com baixa escolaridade, donas de casa, casadas, com suporte social do marido e que planejaram a gestação. O conhecimento sobre TAN foi restrito. Existiu associação entre sentimentos negativos e falta de conhecimento sobre TAN. Palavras-chave:Audição. Características da População. Escala de Ansiedade frente a Teste. �erviços de �aúde da Cri�erviços de �aúde da Criança. Triagem Neonatal. * Psicóloga. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: fe.donato@hotmail.com ** Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: angelinha_90@ hotmail.com *** Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: vauoo.angst@ hotmail.com **** Fonoaudióloga. Doutora em Letras pela Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. Professora Adjunta do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: tkessler@terra.com.br ***** Fonoaudióloga. Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de �ão Paulo -UNIFE�P. Professora Adjunta do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: eliarapv@yahoo.com.brAs autoras declaram não haver conflitos de interesse. 36O Mundo da Saúde, São Paulo -2013;37(...
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