Este trabalho tem como objetivo traçar um panorama dos aspectos que constituíram, ou que foram preponderantes, o estabelecimento da corrente de estudos da crítica literária pós-colonialista, bem como, por meio da leitura da obra Quem me dera ser onda (1982), de Manuel Rui, demonstrar a aplicabilidade desta corrente na análise crítica da obra em pauta. Para tanto, apoiamo-nos em autores como Stuart Hall (2013), Edward W. Said (1990 e 1995) e Thomás Bonnici e Lúcia Osana Zolin (2009) para responder indagações, como: “quais foram os acontecimentos que fizeram emergir o interesse em constituir uma teoria dita pós-colonialista?”; “o que e quais períodos cronológicos devem ser levados em consideração para uma atividade analítica a partir dos pressupostos pós-colonialistas?” e “como observar a obra sob o método pós-colonialista?”. Nesse sentido, Quem me dera ser onda, embora pareça uma história infantil, traz consigo um alto teor crítico e irônico, além de muitas metáforas da sociedade, cultura e contexto social de Luanda no pós-independência.
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