This present work intends to discuss the way that Brazilian working class has reacted to changes in the organization of production after the transition from "fordism" to "post-fordism", using a case study around Natura's workers in the plant of Cajamar (São Paulo-Brasil). Inspired by Beaud and Pialoux (2009), the attemp is showing how these changes have meant a kind of dismantling for the group of workers and a rise of a new group of them, influenced by new characters. Old values, symbols and references do not exercise the same influence as they used to. The point is to examine the way that this new group interacts with the production's demands guided by toyotism elements, like quality and flexibility. The factory's description, the presentation of the interviews with workers and company's manangers, and the examining of company's and trade union's documents make possible to analyse how changes in production have been introduced in Natura. Beyond that, the meanings of the gap between the factual reality of working in the company and company's discourse, that talks about 'transparency' in relations, will also be examined to identify wich are the basis of workers' consent to the flexible production practices adopted in that factory.
Esta tese sintetiza um longo período de reflexão, estudo e trabalho.Como toda forma de conhecimento, ela só foi possível graças ao auxílio de muitas pessoas, que me apoiaram e permitiram que eu chegasse ao fim desta etapa.Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, a João, Cristina e Priscila Aguiar, meu pai, minha mãe e minha irmã, pelo apoio em todos os momentos e por tudo que me proporcionaram com seu trabalho, sua dedicação e seu carinho.Às minhas professoras e aos meus professores, sou grato pelas lições e pelos ensinamentos que me permitiram ver e estar no mundo. À Universidade de São Paulo e à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, serei para sempre grato pelas oportunidades, pelas experiências e pela riqueza do conhecimento proporcionado pela educação pública. Ao Programa de Pósgraduação em Sociologia da USP, agradeço por acolher minha pesquisa.A meu orientador por tantos anos, Prof. Dr. Leonardo Mello e Silva, agradeço pela generosidade, pela compreensão e por indicar caminhos que me estimulassem a caminhar com minhas pernas. Sou grato ao Prof. Dr. Michael Burawoy por ter-me recebido no Departamento de Sociologia da Universidade da Califórnia, Berkeley durante meu estágio doutoral. Com esta experiência, de muitas formas, pude amadurecer e vi ampliarem-se meus horizontes a respeito do mundo e da Sociologia. À Profª. Drª. Laura Enriquez, agradeço pelas preciosas indicações bibliográficas e pelas discussões em sua excelente disciplina de Sociologia do Desenvolvimento em Berkeley. Ao Prof. Dr. Ruy Braga, agradeço pelo auxílio na viabilização do estágio em Berkeley e pelos comentários na banca de qualificação a que este trabalho foi submetido. Sou grato ao Prof. Dr. Rodrigo Santos pelas sugestões teóricas, pela generosidade dos comentários dedicados ao relatório de qualificação e por ter-me apresentado a produção do Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade (PoEMAS), fundamental para o enquadramento dos problemas investigados nesta tese. Sou particularmente grato aos trabalhadores e sindicalistas que dedicaram parte de seu tempo para me ensinar sobre suas atividades. Aos dirigentes do STEFEM, do USW Local 6500 e do Metabase Carajás, agradeço pela acolhida, pelos contatos que me ofereceram e pela paciência para responder a minhas questões. A Guilherme Zagallo, sou muito grato por compartilhar seus amplos conhecimentos sobre a Vale e a mineração. A Judith Marshall, agradeço por me receber em sua casa, em Toronto, para uma longa e esclarecedora entrevista. A todos os entrevistados, agradeço pelas informações prestadas. Por último, mas não menos importante, agradeço a minhas amigas, amigos e camaradas queridos, que colaboraram, cada um a sua maneira, para que eu pudesse concluir este trabalho. Menciono os que me acompanharam mais de perto ao longo destes anos de doutorado: Pedro Micussi e Vittorio Poletto, a quem devo muito; Gabriela Ferro, pelo companheirismo e pela amizade; Adria Meira, Charles Rosa, Flávia Brancalion, Giovanna Marcelino, Gustavo Rego e Tiago Madeira, pela parceria e p...
O artigo apresenta algumas conclusões de pesquisa sobre a Vale S.A. conduzida no Brasil e no Canadá. Em particular, por meio da exposição de entrevistas e pesquisa de campo conduzidas neste último país, são analisadas questões como 1) a transnacionalização em curso da Vale e seu movimento de expansão internacional em anos recentes; 2) a estratégia de relações de trabalho e sindicais da empresa, que busca o enfraquecimento e o isolamento dos sindicatos, evitando ameaças ao poder corporativo; 3) a reestruturação das operações da Vale no Canadá e as mudanças promovidas na relação com o sindicato e com os trabalhadores locais, baseadas na estratégia de relações de trabalho desenvolvida historicamente pela empresa no Brasil, que levou à mais longa greve (2009-2010) no setor privado canadense em 30 anos. A investigação baseou-se em abordagem etnográfica e comparativa inspirada na “metodologia do estudo de caso ampliado” (Burawoy, 2009).
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