The present work proposed an evaluation of the physiological performance, yield and chemical profile of the essential oil obtained from leaves and roots of Eryngium foetidum L. (Apiaceae) cultivated using different fertilizer sources. The other gas exchange and chlorophyll a fluorescence parameter was not different, suggested that the photosystem II was not affected by the different fertilizer sources. Highest essential oil yield was obtained in leaf samples cultivated with the mineral fertilizer (0.18 %) and control conditions (0.22%), while it was obtained by mineral fertilization in the case of root samples (0.22%). The principal component analysis -PCA and hierarchical cluster analysis -HCA showed two groups: the first was formed by roots (OrgR, MinR and ConR), characterized by the constituents 2,3

Eryngiumfoetidum L. is popularly known as chicória-do-Pará, is native to the Amazon region, and is widely distributed in Northern Brazil. It is considered a versatile species due to its diversified uses in ethnomedicine, gastronomy, and pharmaceutical industry. The objective of this study was to review the literature on the traditional uses, chemical composition, and pharmacological activities of E. foetidum based on information published in national and international scientific articles between the years 2011 and 2021. Literature searches were performed with the combination of the expressions “Eryngium foetidum L.,” “chicória-do-Pará,” “traditional uses,” “ethnobotany,” “volatile compounds,” and “essential oil.” The species is widely used as a flavoring condiment in beans, meat, duck, and fish, and in the preparation of tucupi (cassava sap), showing to have great importance for the Amazonian food culture. In traditional medicine, it has analgesic, antibacterial, antiflu, and antipyretic applications. The chemical profile is characterized by the presence of aromatic and aliphatic aldehydes, mainly (2E)-2-dodecenal in leaves and 2,3,4-trimethylbenzaldehyde in roots, in addition to fixed compounds such as carotenoids, flavonoids, and phenols. These compounds have shown diverse biological activities and potential antibacterial, anthelmintic, and antioxidant applications, confirming their potential for use in folk medicine. Therefore, it is inferred that this aromatic plant has vast potential uses and is an important alternative as a natural resource for the food and pharmaceutical industries in view of its antioxidant capacity and bioactive compounds.

As plantas espontâneas, também conhecidas como plantas daninhas ou invasoras, são vegetais pertencentes a vários grupos taxonômicos, que apresentam em comum à capacidade de crescerem em diversos ambientes sem serem cultivadas. Nas áreas de pastagens, a infestação por plantas espontâneas, além de reduzir a produtividade, pode também interferir na saúde dos animais, por estas apresentarem estruturas como espinhos e ramos capazes de causar danos físicos, e até conter substâncias capazes de provocar intoxicações. Tendo em vista que a região amazônica possui uma diversificada e pouco estudada flora, este trabalho teve por objetivo realizar o levantamento e o mapeamento das espécies de plantas espontâneas ocorrentes em três áreas de pastagens (denominadas áreas 1, 2 e 3) localizadas no Campus de Belém da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), considerando que para o manejo adequado destas, é primordial a sua identificação precisa. Através deste estudo foram identificadas 20 espécies, distribuídas em 10 famílias; sendo a família Cyperaceae Juss. a mais predominante, com 52,33% dos indivíduos coletados; as espécies Cyperus brevifolius (Rottb.) Endl. ex Hassk. e Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult. apresentaram os maiores valores de IVI nas 3 áreas trabalhadas, sendo que a pastagem 1 apresentou maior grau de infestação por espécies espontâneas (Nti=349 indivíduos) dentre as 3 áreas. Os dados obtidos são relevantes para avaliação do atual estado das pastagens, bem como fornecem dados que podem auxiliar no manejo das plantas espontâneas presentes nas áreas.

Apesar da grande riqueza de espécies vegetais presentes na Amazônia, há muito ainda de ser mais bem utilizado deste patrimônio, como o grande potencial de suas paisagens. Sendo assim, a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém, Pará, Brasil (1°27'22"S 48°26'14"W), é caracterizada neste estudo através de um amplo e detalhado trabalho de pesquisa científica, sobre as espécies vegetais que compõem o paisagismo da instituição. O objetivo do estudo foi identificar e mapear as espécies vegetais utilizadas no paisagismo do Campus de Belém da UFRA. Assim, foi realizado um levantamento florístico através de técnicas de coleta e identificação de espécimes vegetais, bem como análises de dados, ao final foram identificadas 187 espécies, 156 gêneros, distribuídos em 57 famílias. As cinco famílias com maior número de espécies são: Fabaceae, Asparagaceae, Arecaceae, Apocynaceae e Araceae. As seringueiras (Hevea spp.) e maxarimbés (Cenostigma tocantinum Ducke) são as espécies arbóreas ocorrentes na área com maiores quantidades de indivíduos, sendo ambas nativas do território brasileiro. No entanto, as espécies exóticas (53%) predominaram em relação às nativas (47%). Os resultados indicam a necessidade de valorizar o uso de espécies nativas no paisagismo da instituição. Bem como, a base de dados aqui apresentada é útil para a realização de demais estudos.