RESUMO A recuperação eficiente de informações relevantes para o negócio organizacional ainda se constitui em um desafio para os gestores de informação, principalmente se o objetivo for incentivar e possibilitar o amplo acesso às informações geradas internamente e externamente à organização, visando realizar ações estratégicas. Nessa perspectiva, o gerenciamento da informação passou a ser uma atividade imprescindível para as organizações, ou seja, prospectar e monitorar informações que propiciem decisões e ações estratégicas, de maneira a propiciar diferenciais competitivos organizacionais. As condições de acesso e busca para a apropriação e uso de informações no contexto organizacional tornou-se uma atividade complexa devido à subjetividade da informação, característica esta que impõe ao gestor da informação desenvolver uma percepção aguçada no que tange ao mundo informacional, de maneira a atender as necessidades e demandas informacionais eficazmente.
As pesquisas relacionadas à temática levaram à proliferação de modelos de Competência em Informação, utilizados como quadro de referência, para aplicação em outras pesquisas ou na prática bibliotecária. Tendo isso em vista, questiona-se: quais foram os modelos de Competência em Informação utilizados como quadro de referência em dissertações e teses defendidas em Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação, no período de 2014 a 2018? O presente trabalho tem como objetivo geral: identificar os modelos de Competência em Informação utilizados com mais frequência na pesquisa sobre Competência em Informação no Brasil. E como objetivos específicos: a) apresentar um panorama da pesquisa brasileira sobre Competência em Informação; b) apresentar as principais tendências na produção de teses e dissertações sobre Competência em Informação no Brasil; c) realizar uma revisão sistemática da pesquisa brasileira em nível de Mestrado e Doutorado em Ciência da Informação entre 2014-2018. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, que utiliza como método de pesquisa bibliográfica a revisão sistemática dos resultados obtidos em levantamento realizado na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Conclui apontando para o fato de que os modelos de Competência em Informação são tidos como essenciais para o desenvolvimento da pesquisa sobre a temática e servem como fundamentação teórica e metodológica para a crítica, a interpretação e aplicação de conceitos e métodos sobre Competência em Informação.
A relação entre cultura organizacional e o desempenho das instituições tem sido discutida há algum tempo, não diferente na área da gestão hospitalar. O objetivo deste estudo foi identificar na literatura possíveis implantações de modelos, programas, ferramentas, técnicas ou métodos que auxiliem o desenvolvimento de uma cultura organizacional como base apoioadora de melhoria contínua para as organizações hospitalares. Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter exploratório com a técnica bibliometria para a mensuração da produção científica, a partir de busca em periódicos, conjuntos de estudos e artigos. A partir da análise dados, constatou-se que discussão sobre o desenvolvimento da cultura organizacional nas instituições hospitalares perpassa pela necessidade de reconhecer as diversas influências e contribuições do estudo organizacional na área de saúde. Desta revisão emerge a discussão sobre a ausência de modelos, programas, ferramentas, técnicas ou métodos que auxiliem o desenvolvimento de uma cultura organizacional como base apoioadora de melhoria contínua para as organizações hospitalares que insiram ferramentas de planejamento, gestão da qualidade e de riscos como balizadoras para melhores tomadas de decisão e melhoria continua nas organizações hospitalares.
O presente artigo tem como objetivo relacionar as teorias da informação ao discurso de Competência em Informação. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, de abordagem qualitativa, que possui como instrumento de coleta de dados a pesquisa bibliográfica e documental. Aborda o conceito de informação e seus paradigmas e como esses paradigmas influenciaram o desenvolvimento da Ciência da Informação, sua conceituação e subáreas. Tem como resultados o fato de que a Competência em Informação esteve três distintas abordagens de acordo com os paradigmas da informação e uma abordagem custodial: 1 – custodial, ligada ao conceito de Educação de Usuários; 2 - física, que a compreendia sob o ponto de vista do acesso a documentos e dados; 3 - cognitiva, no qual se compreendia o papel da satisfação das necessidades de informação dos indivíduos; e 4 - social, que compreende o papel da Competência em Informação na formação social, ética e política dos indivíduos. Conclui que a Competência em Informação tem apresentado características distintas concomitantemente ao desenvolvimento das Teorias da Informação, enfatizando ora os aspectos físicos da informação, ora os cognitivos, ora os sociais.
A avaliação da competência em informação é um instrumento essencial e se utiliza de padrões, modelos e indicadores para ser realizada com sucesso. No contexto da Educação Profissional e Tecnológica, autores como Santos (2017) e Oliveira e Silva (2018) apontam a validade dos Padrões de Competência em Informação da ACRL (2000) para a avaliação da competência em informação de futuros trabalhadores. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a aquisição de Competência em Informação de estudantes concludentes de um curso técnico integrado ao Ensino Médio. Utilizou um questionário de múltipla escolha orientado pela Matriz Conceitual de Oliveira e Silva (2020) aplicado a estudantes concludentes de um curso técnico integrado ao Ensino Médio. Identificou-se que os estudantes acreditam que a informação molda aspectos do cotidiano, do trabalho e da educação, e que possuem habilidades específicas para a identificação das necessidades de informação, para o acesso, a avaliação e o uso da informação, e para a compreensão das questões que cercam a informação. Conclui-se que o coletivo de estudantes possui habilidades informacionais desenvolvidas, entretanto que precisam de uma formação mais adequada para entender como a informação é produzida e identificar informações enviesadas (como fake news). Considera-se também a necessidade de se criar indicadores para a Educação Profissional e Tecnológica no Brasil alinhados aos avanços nos estudos sobre Competência em Informação
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