Estudos relacionados à reserva de caixa têm demonstrado aspectos significantes relativos à manutenção de reservas de caixa e apresentam mudanças de entendimento ao longo do tempo. A maioria da literatura existente sobre este assunto baseia-se em estudos realizados com amostras de empresas norte-americanas e europeias. No entanto, o tema é de grande relevância para empresas de países emergentes, especialmente, o Brasil que nos últimos anos tem apresentado histórico de recessões econômicas com reflexos diretamente nas finanças corporativas e, de modo particular, na liquidez das empresas. Considerando existir diferenças singulares nas finanças de curto prazo entre empresas multinacionais e domésticas, examinou-se o comportamento das reservas de caixa das empresas brasileiras, negociadas na B3 entre os anos de 2006 a 2019, com interesse particular na qualidade da governança, estrutura de propriedade e intensidade tecnológica. A amostra das multinacionais foi extraída do Ranking das Multinacionais Brasileiras da FDC. Optou-se pela regressão com dados em painel GMM-Sys. O estudo contribui para a literatura de gerenciamento de caixa, cujos resultados mostram que empresas multinacionais no Brasil não retêm significativamente mais caixa do que suas firmas domésticas, situação oposta aos países desenvolvidos, como os EUA, que por motivos fiscais passaram a reter elevados volumes de caixa no exterior. Ao mesmo tempo, apresenta explicações dos impactos das crises econômicas na estocagem de liquidez do conjunto de empresas brasileiras analisadas. Por fim, evidencia-se que, a crise financeira global impactou positivamente nos níveis de caixa das empresas indistintamente, mas a crise brasileira se mostrou significante apenas para a retenção de caixa das empresas multinacionais.
RESUMOA estocagem de liquidez é tema intrigante no âmbito das finanças corporativas devido aos consideráveis níveis de caixa mantido pelas empresas em todo o mundo. Considerando existir diferenças singulares nas finanças de curto prazo entre empresas multinacionais e domésticas e ainda, reconhecendo que condições macroeconômicas podem ser um importante determinante da estocagem de liquidez nas empresas, examinamos o comportamento das reservas de caixa das empresas brasileiras multinacionais e domésticas, negociadas na B3 entre os anos de 2006 a 2019, com interesse particular na qualidade da governança, estrutura de propriedade e intensidade tecnológica. A amostra das multinacionais foi extraída do Ranking das Multinacionais Brasileiras da FDC. Optou-se pela regressão com dados em painel GMM-Sys e abordagem proposta por Roodman ( 2009) com a finalidade de observar a influência das variáveis de interesse sobre o nível de caixa das empresas evitando estimadores tendenciosos decorrentes de instrumentos em excesso. Nosso artigo contribui para a literatura de gerenciamento de caixa por empresas multinacionais, os resultados mostram
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RESUMOO objetivo do presente estudo é analisar a evolução e o grau de cumprimento do disclosure de informações de operações com instrumentos derivativos das companhias Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose, Votorantim Papel e Celulose, Sadia e Perdigão, em consonância com a instrução CVM n° 235/95 e resolução CVM n° 550/08, no período de 2004 ao primeiro trimestre de 2009. Observou-se que as empresas não atenderam a totalidade das exigências do Informativo CVM n° 235. O cumprimento da instrução foi parcial em todas as companhias. O nível de disclosure foi menor quanto aos aspectos relacionados à política de atuação e controle, e foi inexistente em todos os casos quanto à divulgação dos riscos associados. As companhias não apresentaram evolução do grau de cumprimento da instrução. E não foram encontradas diferenças significativas entre o grau de disclosure sobre as operações de derivativos entre o grupo de que sofreram perdas vultosas (Aracruz, Sadia e VCP) e demais empresas (Perdigão e Suzano P.C.). Quanto ao cumprimento dos aspectos de evidenciação exigidos pela deliberação CVM n o 550, observou-se um imediato crescimento do nível de disclosure e uma evolução entre o terceiro trimestre de 2008 e o primeiro de trimestre de 2009, período em que as companhias acabaram por evidenciar plenamente as exigências da deliberação. Os resultados encontrados dão suporte aos argumentos de que não há evidências suficientes para sugerir que a regulamentação melhore a qualidade da informação contábil. Do mesmo, também não há evidencias suficientes para afirmar que a disciplina de mercado seja suficiente para garantir o nível de disclosure adequado. Portanto, pode existir uma complementaridade entre estes dois elementos.Palavras-chave: evidenciação, derivativos, instrução CVM n° 235/05, deliberação CVM n° 550/08. ABSTRACTThe objective of this study is to analyze the evolution and the compliance degree with the disclosure of information of transactions with derivative instruments of companies Aracruz
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