O nome é utilizado para identificar, diferenciar e individualizar o ser humano, para que tenha um convívio interpessoal e inclusão social. No entanto, quando se aborda a temática da transgeneridade surge uma incompatibilidade do nome do registro civil com a expressão de gênero da travesti e da/do transexual. Para solucionar essa questão, faz necessário a utilização do nome social, mas este não é regulamentado em todos os estados federativos do Brasil. A pesquisa teve como objetivo geral analisar a utilização do nome social como forma de inclusão das travestis e das/dos transexuais, bem como as legislações brasileiras pertinentes a temática. A metodologia utilizada para desenvolver o trabalho foi à pesquisa bibliográfica, pois se utilizou de manuais e legislações pátrias, e o método dedutivo para obter uma conclusão da temática. Como conclusão, percebeu-se que mesmo com algumas normas possibilitando a utilização do nome social, ainda é necessário que o ordenamento jurídico progrida na direção de uma maior igualdade e acessibilidade de direitos.
Dentre os estudos de gênero e sexualidade já são consolidadas as distinções e autonomias entre o sexo biológico, as sexualidades e as expressões de gênero, todavia, no meio popular existem distorções acerca da temática. No âmbito das religiões afro-brasileiras verifica-se, em alguns casos, a corelação entre sexo biológico e a participação na ritualística afro, bem como a não distinção entre gênero e sexualidade. Dessa forma, a população transgênera pode sofrer exclusões em algumas casas/terreiros por não terem reconhecidas as suas expressões de gênero, sendo considerado somente o sexo biológico. Ou seja, mesmo reivindicando o gênero feminino, as mulheres transgêneras não podem exercer papeis/cargos destinados às mulheres ditas cisgêneras. Não existe uma compreensão uníssona sobre a participação da população transgênera nas religiões afro mas, em determinados casos, verifica-se um processo de exclusão e invisibilidade dessas pessoas. Assim, necessário se faz o debate dessa temática para compreender o processo de inclusão/exclusão dessa população na religião.
A etnia Tabajara da Paraíba está passando por um processo de etnogênese e luta para a sua autoafirmação e reconhecimento como povo indígena, bem como lutam pela retomada das suas terras que foram retiradas pelo processo de colonização e devido a ambição dos grandes proprietários de terras. Nesse processo, surge a profecia Tabajara, que traz um avivamento da sua espiritualidade, cultura e ritualística, reagrupando assim, um povo que estava espalhado e afastado das suas origens. O ritual do Toré ganha grande importância, tornando-se imprescindível para os indígenas. O presente trabalho tem como base os autores Eliane Farias e Lusival Barcellos, pesquisadores das etnias indígenas paraibanas. Como objetivo da pesquisa, foi realizada uma breve análise da ritualística Tabajara, entre ela, o ritual do Toré, tendo como base a pesquisa bibliográfica.
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