ResumoDigitaria insularis é uma planta daninha altamente disseminada no Brasil. Trata-se de uma gramínea perene que possui alta capacidade de infestação por possuir pequenas sementes com grande poder germinativo e de dispersão. Além disso, essa planta daninha, uma vez perenizada, forma touceiras e pode reproduzir-se através de seus rizomas, caracterizando este estádio fenológico como de difícil controle. Com a confirmação de biótipos resistentes ao herbicida glyphosate, essa espécie tem-se tornado um grande problema para a agricultura, uma vez que inibidores da EPSPS são os únicos herbicidas capazes de controlar essas espécies sem restrições quanto ao estádio fenológico. Fica evidente que o controle eficaz do capim-amargoso não se restringe a um único herbicida, bem como a uma única aplicação. Seu monitoramento deve ser constante, haja vista que se trata de uma planta daninha perene, altamente adaptada às condições brasileiras, com alto poder de infestação e que gera grandes prejuízos para a agricultura, reduzindo a produção e aumentando os custos com insumos. Esta revisão bibliográfica teve por objetivo compilar informações disponíveis na literatura, de modo que auxilie pesquisadores e profissionais das ciências agrárias nas tomadas de decisões e no manejo racional desta planta daninha.Palavras-chave adicionais: capim-amargoso; controle químico; glyphosate; plantas daninhas. AbstractDigitaria insularis is a highly pervasive weed in Brazil, it is a perennial grass that has high capacity infestation has small seeds with great power germination and dispersion moreover, this weed once perenizada, form clumps and can play through their rhizomes featuring this phenological stage as difficult to control. With the confirmation biotypes resistant to glyphosate, this species has become a major problem for agriculture, since, EPSPS inhibitors are the only herbicides capable of controlling these species no restrictions on the growth stage. It is evident that the effective control of sourgrass is not restricted to a single herbicide, as well as a single application, its monitoring should be constant, given that it is a perennial weed, highly adapted to Brazilian conditions, with high power of infestation and that causes extensive damage to agriculture, reducing production and increasing input costs. This literature review aim to compile information available in the literature, so that assist researchers and professionals in agricultural sciences in decision making and rational management of this weed.
Resumo Objetivou-se avaliar a qualidade de mudas formadas em substratos tratados com fertilizantes orgânicos e minerais. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram: 1 = 50% casca de pínus + 50% torta de filtro; 2 = 50% fibra de coco + 50% torta de filtro; 3 = 31% esfagno + 10% de vermiculita + 9% de casca de arroz carbonizada + 50% torta de filtro; 4 = Casca de pínus + + 300 g de sulfato de amônio + 200 g de KCl + 200 g termofosfato + 500 g Basacote® Mini 3M; 5 = Fibra de coco + 300 g de sulfato de amônio + 200 g de KCl + 200 g de termofosfato + 500 g Basacote® Mini 3M; 6 = 31% esfagno + 10% de vermiculita + 9% casca de arroz carbonizada + 300 g de sulfato de amônio + 200 g KCl + 200 g termofosfato + 500 g Basacote® Mini 3M. Nos tratamentos 4, 5 e 6, realizou-se semanalmente adubações com fosfato monoamônico e nitrato de cálcio a partir dos 30 dias após o plantio. Avaliaram-se número de brotações, número de folhas, espessura de caule, massa seca da parte aérea e raiz. A adubação orgânica promoveu melhor desenvolvimento de raízes e brotações. Massa seca e espessura de caule foram maiores com fertilizantes minerais. Apenas a torta de filtro não garantiu suprimento de nutrientes necessários para o desenvolvimento das mudas. A fibra de coco pura, em mistura com fertilizantes químicos, não é recomendada.
O uso de herbicidas em pré-emergência da cultura da soja é uma ótima ferramenta para o manejo de plantas daninhas. Porém é importante conhecer os efeitos de herbicidas, a fim de evitar decréscimo na produtividade. Assim, o objetivo deste experimento foi avaliar a sensibilidade de três cultivares de soja submetidas à aplicação do herbicida diclosulam em pré-emergência em solos de textura argilosa e média. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação no delineamento de blocos inteiramente casualizados com quatro repetições, em esquema fatorial 6x2, onde o fator A correspondeu a diferentes épocas de pulverização do herbicida diclosulam, todas em pré-emergência, sendo: testemunha sem aplicação, 28, 21, 14, 7 e 0 dias antes da semeadura (DAS) da soja e o fator B correspondeu as texturas dos solos. As cultivares utilizadas foram a M 6410 IPRO, NS 6906 IPRO e NS 7000 IPRO. A semeadura ocorreu ao final das pulverizações dos tratamentos no dia 0 DAS. Avaliou-se o índice de velocidade de emergência (IVE), porcentagem de fitotoxicidade, altura de plantas, massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular. De acordo com as metodologias empregadas neste experimento, o herbicida diclosulam aplicado em pré-emergência nos solos de textura argilosa e média é seguro para as cultivares de soja analisadas, pois não provocou efeitos negativos no desenvolvimento das plantas.
Putative glyphosate-resistant sourgrass was collected to determine its resistance level and to evaluate its metabolic profile after resistance. Although accumulation of shikimic acid is known to occur in glyphosate-susceptible populations, differences in the ability of resistant (R) and susceptible (S) biotypes to accumulate quinic acid, salicylic acid, and aminomethylphosphonic acid (AMPA) have been studied to a lesser extent. Our objective was to confirm glyphosate resistance in sourgrass and to understand the metabolic profile of these plants in response to the herbicide. Greenhouse experiments were carried out from January 2016 to June 2018. There were no significant differences in glyphosate translocation in the plants. No metabolism of glyphosate to AMPA was observed; therefore, metabolism of glyphosate to AMPA is not a mechanism in R biotypes. S biotypes showed higher concentrations of shikimic acid and quinic acid before glyphosate and accumulated less of both secondary acids in treated leaves 72 h after glyphosate application. Resistant biotypes showed higher concentrations of salicylic acid before glyphosate application.
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