RESUMOA busca por meios que possibilitem uma melhor qualidade de vida pós-operatória aos pacientes deve ser incessante. O procedimento de exodontia de terceiros molares pode resultar em possíveis complicações, tais como dor, edema e trismo, juntamente com o desconforto na fase de recuperação. Dessa forma, esta revisão narrativa procurou analisar, a partir de revisões sistemáticas e estudos clínicos randomizados, a utilização da terapia a laser de baixa intensidade como influenciador do quadro clínico após cirurgias de terceiros molares. Os artigos científicos foram pesquisados através do banco de dados PubMed e Science Direct. Apesar dos estudos avaliados citarem a efetividade da laserterapia, como reparador tecidual, anti-inflamatório e analgésico, a variedade de modelos de análise e diversidade de dosimetrias deixa uma lacuna sobre sua verdadeira eficácia. Com base na pesquisa realizada, sugerimos a utilização adjuvante do laser diodo GaAIAs com 810 nm (λ), 100 mW de potência constante e 4 J/cm 2 de energia, de forma intra e extraoral em pelo menos três sessões para minimizar as possíveis ocorrências da cirurgia de terceiros molares.Termos de indexação: Terapia a laser de baixa intensidade. Dente serotino. Complicações pós-operatórias. Cirurgia bucal.
Traumatismo facial en niños y adolescentes: un análisis de 10 años en un hospital de la región sur de Brasil Facial trauma in children and adolescents: 10 year analysis in a hospital in the of south of Brazil Traumatismo facial em crianças e adolescentes: uma análise de 10 anos em um hospital da região sul do Brasil
Introdução: pacientes acometidos por traumatismo craniofacial podem evoluir com sequelas variadas. Objetivo: identificar a prevalência de sequelas neurológicas ocorridas entre os pacientes com traumatismo craniofacial em um serviço de referência para o trauma no sul do Brasil. Sujeitos e método: foram analisados 1.385 prontuários, em que 169 (12%) pacientes foram selecionados com trauma em crânio e face simultaneamente, levando em consideração o agente etiológico, a procedência, a idade, o sexo do paciente e a localização das fraturas. Resultados: uma taxa de 85% dos indivíduos era do sexo masculino, com faixa etária entre 31-40 anos. Os fatores etiológicos mais prevalentes foram acidentes de trânsito (36%), quedas (22%) e violência interpessoal (21%). No grupo selecionado, o traumatismo cranioencefálico esteve presente em 89% dos casos; em 64% da população, não houve sequela neurológica; 28% apresentaram algum tipo de sequela; e em 8% dos prontuários não havia informações completas. Conclusão: na população estudada, mesmo com um subgrupo específico de traumatizados, houve prevalência de gênero masculino, terceira década de vida e acidente automobilístico. Além disso, a região anatômica mais acometida foi o conjunto de ossos do terço médio da face, e, ainda nesta condição de associação, o traumatismo cranioencefálico esteve presente na maioria dos casos, porém, somente 28% dos casos evoluíram com alguma sequela neurológica.
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