Carcass and meat characteristics of 48 Nellore heifers at 24 to 30 months of age, with an initial weight of 263.4 ± 13.9 kg, were evaluated. The experiment was set up as a completely randomized design with four treatments, which consisted of four slaughter-weight classes, namely <340, 340-370, 370-400, or >400 kg. Back fat thickness was not influenced (p > 0.05) by slaughter weight in any of the forms it was expressed (mm or %), averaging 5.3 mm. Loin eye area in cm2 increased (p < 0.05) with the increase in slaughter weight. Animals slaughtered at a live weight (LW) of more than 400 kg showed better (p < 0.05) carcass conformation than the other experimental groups (9.8 points). Heifers slaughtered at over 400 kg LW had a more compact (p < 0.05) carcass (1.65 cm kg-1 cold carcass). The marbling degree of meat was lower (p < 0.05) in the animals slaughtered at less than 340 kg LW. In conclusion, cull heifers must not be slaughtered at a LW of less than 340 kg and slaughter weights greater than 400 kg have positive implications on important carcass characteristics, notably conformation and marbling.
ABSTRACT. The present study aimed to evaluate the effects of different nutritional strategies in growing and finishing phases on the carcass morphometry of 24 crossbred steers, ½ Holstein/Zebu, slaughtered at 15 months of age and 395.0kg live weight. In the growing phase, animals were maintained grazing on Brachiaria brizantha, receiving two levels of energy supplementation in quantities equivalent to 0.5 or 1.0% live weight. Then, animals were finished in feedlot receiving diets composed of 50 or 80% concentrate. The percentage of primary cuts was not influenced by feed levels in the growing and finish phases. The high supplementation level in the growing phase resulted in a higher (p < 0.05) carcass length (134.48 vs. 131.43 cm). The food levels did not influence the conformation of the carcasses, however the highest level in the growing and finishing phases resulted in a higher (p < 0.05) cushion thickness (23.46 vs 21.26 cm). It was found a significant interaction between feeding levels in the different phases for the leg length and arm perimeter with increase of 14.78 and 4.80%, respectively for animals given high energy levels in both phases. The high feeding level in the growing phase was more attractive owing the positive effects on some important measures of carcass, especially in the length.Keywords: arm perimeter, conformation, carcass length, cushions thickness, energy, supplementation.Morfometria da carcaça de novilhos mestiços submetidos a diferentes estratégias nutricionais na recria e terminação RESUMO. Objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes estratégias nutricionais na recria e terminação sobre a morfometria da carcaça de 24 bovinos mestiços ½ Holandês/Zebu, abatidos aos 15 meses de idade com 395,0kg de peso vivo. Na fase de recria os animais foram mantidos em pastagem de Brachiaria brizantha recebendo dois níveis de suplementação energética em quantidade equivalente a 0,5 ou 1,0% do peso vivo. Posteriormente, os animais foram terminados em confinamento com dietas compostas por 50 ou 80% de concentrado. Os percentuais dos cortes primários não foram influenciados pelos efeitos estudados. O nível alto de suplementação na recria proporcionou maior (p < 0,05) comprimento de carcaça (134,48 vs 131,43 cm). Os níveis alimentares não influenciaram a conformação das carcaças, entretanto o maior nível de suplementação na recria e de concentrado na terminação proporcionaram maior (p < 0,05) espessura de coxão (23.46 vs 21.26 cm). Constatouse interação significativa entre níveis alimentares nas diferentes fases para o comprimento de perna e perímetro de braço com aumento de 14,78 e 4,80%, respectivamente, em favor dos animais que receberam alto nível de alimentação em ambas as fases. O nível alimentar alto na recria mostrou-se tecnicamente melhor pelos seus efeitos positivos sobre algumas medidas importantes da carcaça, notadamente o comprimento.Palavras-chave: perímetro de braço, conformação, comprimento da carcaça, espessura de coxão, energia, suplementação.
The objective of this study was to evaluate the replacement of 0, 25, 50, 75 and 100% of ground corn (GC) with pelleted soybean hulls (SH) in the concentrate portion of cattle diets. The evaluation was conducted using five 13-month-old Nellore steers cannulated in the rumen, with a mean body weight of 265.00 + 11.60 kg. The steers received a diet composed of 90% concentrate and 10% sugarcane bagasse as the only source of roughage. The statistical design used was a 5x5 Latin square. There was no effect (p > 0.05) of replacement levels or interaction (p > 0.05) between replacement levels and sampling time on ruminal pH, which ranged from 5.8 to 6.0. The NDF digestibility increased linearly (p < 0.05) with the replacement of corn with soybean hulls. There was no effect (p > 0.05) of replacement levels on time spent feeding (F) and total idle time (TI), with mean values of 10.51 and 4.61% of the day, respectively. However there was a quadratic effect (p < 0.05) of soybean hull inclusion on the time spent ruminating. It was concluded that although the replacement of corn with soybean hull does not improve the ruminal pH of steers fed diets with a high proportion of concentrate, pelleted soybean hulls improve the digestibility of the fibrous fraction of the diet and increase the time spent ruminating, indicating that this ingredient can be included in high-concentrate diets to improve economic efficiency. Key words: Byproducts. Effective fiber. Ruminal parameters. Pectin. Starch. ResumoObjetivou-se com este estudo avaliar a substituição de 0, 25, 50, 75 e 100% do milho moído (GC) por casca do grão de soja peletizada (SH) na porção concentrada da dieta de novilhos confinados, alimentados com dietas de alta proporção de concentrado. Os animais foram alimentados com dietas constituídas por 90% de concentrado e 10% de bagaço de cana como única fonte de volumoso. O delineamento utilizado foi em quadrado latino 5x5 no qual foram utilizados 5 novilhos da raça Nelore, canulados no rumen, com peso vivo médio de 265,00 + 11,60 kg e 13 meses de idade. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos ou interação (P > 0,05) entre tratamento e tempo de coleta sobre o pH do líquido ruminal. As médias finais constatadas entre os tratamentos variaram de 5,8 -6,0. As digestibilidades aparentes da MS, PB, EE, CHOT e CHONF não foram influenciadas (P > 0,05) pelos tratamentos, apresentando valores médios de 67,88; 67,43; 68,29; 70,54 e 80,21%, respectivamente, entretanto a digestibilidade da FDN aumentou (p < 0,05) linearmente conforme aumentou a inclusão de SH em substituição ao GC. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos sobre tempo despendido com alimentação (F) e ócio total (TI), apresentando valores médios de 10,51 e 4,61% do dia, respectivamente. Constatou-se efeito quadrático (p < 0,05) dos níveis de inclusão de SH em substituição ao GC sobre o tempo despendido com ruminação. Concluiu-se que, apesar da substituição do milho pela casca de soja não promover a melhoria do pH ruminal de novilhos alimentados com dietas com alta ...
Objetivou-se com esta revisão realizar uma discussão sobre as exigências proteicas para bovinos de corte em condições brasileiras. Atualmente os nutricionistas brasileiros faz uso de dados e programas de formulação de rações de instituições estrangeiras, demonstrando uma carência de pesquisas nessa área no país. O estudo das exigências proteicas para bovinos de corte é importante, pois o suprimento de quantidades adequadas de proteina degradável no rumen (PDR) e proteina não degradável no rumen (PNDR) é necessário para promover o ótimo crescimento da microbiota ruminal e para ter um perfil adequado de proteína metabolizável, que supra as exigências dos animais para mantença e ganho de peso que não foi atingido pela proteína de origem microbiana. Quando são utilizadas proporções altas de PDR para animais jovens, abaixo de 350 kg de PV, o seu desempenho torna-se limitado pela falta de um perfil adequado de proteina metabolizável (PM). É possível substituir a proteina verdadeira pelo nitrogênio não protéico (NNP) em dietas para bovinos de corte acima de 350 kg PV, pois a partir desse peso a velocidade de crescimento dos animais diminui e somente os microrganismos ruminais são capazes de suprir as necessidades de PM pela conversão do NNP em proteína microbiana de alto valor biológico. Sabendo disso, pode-se optar por fontes de PDR mais baratas e que vão proporcionar desempenhos satisfatórios, além de diminuição dos custos de produção.
Diante do crescimento da suinocultura e considerando que para garantir a efetividade da intensificação da produtividade é fundamental identificar possibilidades para tornar o ambiente no qual os animais vivem agradável e proveitoso. Objetivou-se investigar a influência do ambiente térmico no desempenho de suínos em diferentes etapas da cadeia produtiva, qualidade de carne e carcaça. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica, com foco na termogênese, mecanismos de termorregulação, ambiência, avaliação do estresse e efeitos do estresse térmico. Os resultados do estudo confirmaram que o estresse térmico exerce efeitos negativos sobre o desempenho produtivo dos suínos, desencadeando perdas significativas desde a produção até o produto final, impactando no desempenho dos animais e na qualidade da carne e de carcaça. Nesse sentido, o estudo reforça a necessidade de se conhecer os inúmeros fatores que podem exercer efeitos diretos e/ou indiretos sobre os animais, ao longo da cadeia produtiva, acarretando redução da produtividade e consequentes prejuízos econômicos. Ademais, fortalece a importância da adoção de estratégias de manejo que possam amenizar os efeitos do estresse térmico na produção animal, considerando que o bem-estar e o conforto térmico são primordiais para a manutenção de altos níveis de produtividade.
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