Objetivo: Traçar o perfil do uso de antibióticos em uma unidade de terapia intensiva de um hospital de urgência e emergência no município de Cacoal/RO. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, baseado na análise de prontuários disponibilizados pelo Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) de pacientes internados na unidade de terapia intensiva do Hospital de Urgência e Emergência de Cacoal/RO. Resultados: No período de junho a agosto de 2020 foram internados 73 pacientes que tiveram indicação para antibioticoterapia, dos quais 26 (36%) eram mulheres e 47 (64%) homens. Da amostra analisada, a maioria tinha idade entre 61-80 anos (38%), sendo a profilaxia para pós-operatório a indicação terapêutica mais recorrente (37%). Além disso, o prazo de tratamento mais comum foi o de 7 dias (59%) e a via de administração mais utilizada foi a endovenosa (95%). Por fim, as classes de antibióticos mais prescritos foram: cefalosporinas (43%), seguida das penicilinas (19%) e dos nitromidazólicos (12%). Conclusão: O uso desmedido e irracional de antibióticos pode afetar a qualidade de assistência prestada ao paciente, contribuir para o aparecimento de microrganismos multirresistentes e proporcionar gastos desnecessários às instituições.
Caracterizar o perfil epidemiológico das intoxicações por medicamentos e agrotóxicos atendidos em um hospital de urgência emergência referência do Estado de Rondônia, no período de 2018. Métodos: Trata-se de estudo transversal descritivo de prontuários disponibilizados no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) de 24 pacientes. A pesquisa de cunho documental de abordagem quantitativa, com dados secundários de um Hospital de Urgência e Emergência de Cacoal/RO. Resultados: Em 2018 foram realizados 24 atendimentos a vítimas de intoxicação por medicamentos e agrotóxicos (herbicidas, raticidas e inseticidas) com número significativo de tentativa de suicídio com consumo desses substancia por via oral, com destaque de maiores casos em jovens. Conclusão: Conclui-se que as intoxicações medicamentosas e por agrotóxicos tem levado muitos indivíduos a internação, evidenciando a importância da atuação profissionais de profissionais qualificados e a realização do atendimento em tempo hábil, dentre os quais destaca-se o enfermeiro.
Objetivo: Descrever a relação do trauma cranioencefálico grave com o tempo de permanência na VMI. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo com característica quantitativo-descritivo desenvolvida no período de maio a outubro de 2020, em pacientes atendidos no Hospital de Urgência e Emergência do estado de Rondônia, a partir de coleta documental em prontuários médicos de vítimas de TCE grave de ambos os gêneros e com faixa etária acima de 18 anos de idade. Resultados: Obteve-se um total de 41 prontuários médicos, com idade média dos pacientes de 37,29 ± 14,70, sendo a maioria homens (32), com prevalência de acidentes com motocicleta (24 casos, 58,54%). Quanto ao tempo de permanência na VMI constatou-se que o tempo médio foi de 9,70 ± 8,25 dias. Verificou-se que os pacientes que foram à óbito demonstraram um tempo menor de permanência na VMI comparado com os que sobreviveram (12,8 ± 10,0 dias). Conclusão: Referente ao tempo de permanência da VMI, houve variação de dias entre pacientes com maior e menor pontuação da escala de coma de Glasgow, onde os que tiveram menor pontuação são os que em maioria permaneceram por menos tempo na ventilação, sendo indivíduos com maior gravidade do estado clínico geral.
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