Financiadora: CAPES. RESUMOEste artigo apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado realizada em uma escola de Educação Infantil situada em um bairro localizado na periferia de um município do Oeste Paulista, ao constatar que havia uma carência em compreender e em integrar a interactividade como elemento fomentador da ludicidade. A partir desse fato, os objetivos que nortearam a dissertação de mestrado foram aprofundar os conhecimentos e a compreensão acerca das relações sociais (interactividade) entre adultos/crianças, crianças/adultos e crianças/pares infantis, com vistas a fomentar a ludicidade, por meio de atividades e de recursos lúdicos que fossem diversificados e significativos às crianças. Fundamentada na Sociologia da Infância, na pesquisa qualitativa e na metodologia da investigação-ação, recorreu-se a diálogos com crianças e com as professoras; as observações; as fotos; as anotações no diário de campo. Como resultados, a partir dos estreitamentos dos laços interpessoais, destacaram-se: avanços na produção de uma pesquisa realizada com as crianças e não somente sobre elas; a ênfase na interactividade, que por meio dos relatos das crianças era visto como motivo de "alegria" por elas ou pelos personagens das histórias; e o desejo e a solicitação de crianças de outras seriações para que a pesquisa/brincadeiras se expandisse e contemplasse também o Ensino Fundamental. A interactividade e a ludicidade fundamentam os eixos estruturadores das culturas infantis e os eixos das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI) e estão presentes em diversos documentos legais. Mais do que direito, constituem especificidades infantis e devem, portanto, ser compreendidos e valorizados. Destacamos que a interactividade e ludicidade se complementam, visto que a brincadeira não é inata, mas elemento cultural que precisa ser ensinado/aprendido/recriado.
financiadora: CAPES. RESUMOEsta pesquisa surgiu a partir da necessidade de ampliação dos saberes acerca do imaginário infantil por professores, pais e responsáveis, assim como a aproximação entre esses adultos e as crianças. O estudo foi desenvolvido em duas instituições de Educação Infantil do oeste paulista dentro de uma investigação sobre a fantasia das crianças. A pesquisa teve como objetivo principal a construção de vínculos de confiança entre os adultos e crianças investigados por meio do desenvolvimento de jogos de fantasia e atividades de aproximação entre os sujeitos. A investigação-ação foi a metodologia utilizada, como modo de garantir o desenvolvimento de brincadeiras e jogos de fantasia, assim como a implementação de um processo de investigação da própria prática para qualificação da abordagem pedagógica das professoras e da relação dos pais e responsáveis com as crianças. A Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris foram os principais referenciais teóricos desta investigação, tendo em vista o conceito de criança como sujeito social de estatuto próprio e a imaginação como uma linguagem humana primordial, desenvolvida ao longo de toda a vida humana. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento das crianças das turmas de Educação Infantil das duas instituições investigadas, uso de gravadores, câmera de imagem e vídeo, entrevistas e diários de campo. Identificamos, sobretudo, que houve a qualificação das relações entre os adultos e as crianças participantes e que esta aproximação foi benéfica para todos os sujeitos. Esperamos contribuir com outros estudos e convencer sobre a pertinência do tema.
Financiadora: PIBIC/CNPq. RESUMO Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de Iniciação Científica financiada pelo CNPq, intitulada "No mundo da criança: resgatando a fantasia do real no contexto da Educação Infantil". Iniciada em 2011, seguiu produtivamente até o término do ano letivo de 2014. Realizada em algumas salas de Educação Infantil-I e II de uma escola periférica de um município do Oeste Paulista, buscou estimular a imaginação infantil-por vezes latente-e ampliar o repertório lúdico e imaginativo das crianças e das professoras, por meio de brincadeiras; de músicas; de personagens imaginários; de brinquedos emprestados ou confeccionados pelas próprias crianças. Fundamentada na Sociologia da Infância,adotou a abordagem de natureza qualitativa e a metodologia da pesquisa-intervenção, com vistas a levantar reflexões teóricas e práticas que pudessem colaborar com transformações na realidade. Foram realizadas observações, anotações no diário de campo, fotos, diálogos com as crianças e com as professoras, questionários semiestruturados com os pais e responsáveis. Destaque para o reconhecimento da importância da pesquisa pelos pais/responsáveis das crianças; o contentamento infantil com os brinquedos construídos em conjunto com a pesquisadora; a maior participação e expressão imaginativa das crianças nas brincadeiras propostas; a relevância das relações sociais infantis, principalmente com os pares.
Este artigo traz avanços de uma pesquisa realizada em uma Instituição de Educação Infantil-I e II e partiu do pressuposto inicial de que, durante intervenções em projetos de extensão, as crianças não conseguiam expressar a fantasia do real durante as brincadeiras eas professoras desconheciam sua real importância e significado. A partir desse diagnóstico, objetivou-se estimular e ampliar o repertório lúdico e imaginativo das crianças e dasprofessoras; dialogando com as mesmas na tentativa de evidenciar a importância de tais atividades no desenvolvimento pleno das crianças além de ouviras vozes infantis e refletir sobre o que pensam, sentem, gostam, brincam e expressam. Fundamentada na Sociologia da Infância, adotou-se a abordagem de natureza qualitativa e a metodologia da pesquisa-intervenção, como forma de reflexão entre teoria e prática, objetivando modificar a realidade. Os resultados consistiram em avanços na criatividade, na forma de se relacionar, expressar e maior participação nas atividades. Palavras-chave: Sociologia da Infância, Imaginação, Brincadeira, Infância e Culturas da Infância.
RESUMOO presente estudo, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da FCT/UNESP de Presidente Prudente parte de resultados de pesquisas anteriores que identificaram que a fantasia da criança não é, ainda, compreendida e valorizada de forma efetiva no contexto da Educação Infantil. O estudo está fundamentado sobre os teóricos da Sociologia da Infância e outros autores que pesquisam sobre a imaginação das crianças, tem o objetivo de ampliar a compreensão da fantasia da criança e encontrar caminhos para seu desenvolvimento no contexto escolar. A investigação é de natureza qualitativa e se apóia no método da investigação-ação, que tem natureza empírica voltada a transformação da realidade. Entre os resultados já alcançados, destacamos repercussões na abordagem das professoras, diminuição da evasão de crianças e maior participação delas durante a rotina escolar por meio de expressões imaginativas e criativas que rendem um novo sentido às práticas educativas. Palavras-chave: Fantasia; Criança; Educação Infantil; Sociologia da Infância; Culturas da Infância. INTRODUÇÃO E OBJETIVOAs crianças nunca deixaram de estar presentes na história das sociedades, mas as concepções em relação a infância foram distintas ao longo dos tempos. Àries (2011) é considerado como o principal autor em relatar a desconsideração em relação a criança nos períodos medievais, mesmo sendo questionado por alguns autores, sua obra representa um divisor de águas na história da infância.A Sociologia muito tempo se limitou a considerar a criança a partir de instituições, vista dentro da família e da escola, sem contemplar a infância em particular. Nesse sentido, a socialização da criança estava fundamentada na perspectiva de Durkheim (1973), como um indivíduo que precisa estar integrado a sociedade para poder seguir a ordem social.Mesmo que outras áreas do conhecimento liderassem estudos em relação a criança, era necessário que a infância fosse compreendida sob um novo pensamento social, da socialização não como resultado da ação das instituições, mas como um processo individual e social (MULLER; HASSEN, 2009), e a infância como uma categoria de sujeitos concretos da sociedade sob a qual fossem produzidos saberes não apenas limitados a como ensinar, controlar ou cuidar na perspectiva adultocêntrica ou naturalística, mas, especialmente em entender o ator social criança
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