A maloclusão de classe II pode ser tratada apenas pela intervenção ortodôntica ou associada à cirurgia ortognática, dependendo da natureza e gravidade da maloclusão. Objetivo: Comparar indivíduos com maloclusão de classe II submetidos a essas diferentes propostas de tratamento em relação à percepção da função, estética e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQOL). Material e métodos: Foi realizado um estudo transversal com um total de 64 pacientes. Selecionaram-se 32 indivíduos com maloclusão de classe II com indicação de tratamento ortodôntico apenas (grupo ortodôntico – grupo O). Para compor o outro grupo, foram selecionados 32 indivíduos com maloclusão esquelética de classe II em tratamento ortodôntico pré-operatório para cirurgia ortognática (grupo ortodôntico-cirúrgico – grupo OC). Todos os pacientes responderam ao Índice Anamnéstico de Fonseca sobre os sintomas da disfunção temporomandibular (DTM) e realizaram uma autoavaliação dos aspectos funcionais e estéticos por meio da escala visual analógica (EVA). O impacto da OHRQOL foi avaliado por meio de uma forma abreviada do questionário de Perfil de Impacto na Saúde Oral, o OHIP-14. As diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando p<0,05. Resultados: No grupo O havia mais pessoas sem DTM e DTM leve; no grupo OC prevaleceu a DTM moderada e severa. A percepção do paciente sobre sua oclusão, respiração, fonação e estética facial também foi pior no grupo OC. A média do escore geral do OHIP-14 foi significativamente maior no grupo OC e também nos domínios limitação funcional, desconforto psicológico, incapacidade física, incapacidade psicológica, incapacidade social e desvantagem social. Conclusão: Indivíduos de classe II indicados para cirurgia ortognática apresentaram maior prevalência de DTM moderada e severa, pior percepção de sua função e estética facial e pior OHRQOL quando comparados aos pacientes de classe II indicados apenas ao tratamento ortodôntico.
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