Objetivo: Averiguar os conhecimentos de uma equipe multidisciplinar de um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil sobre o Transtorno do Espectro Autista e identificar a relação das características do Transtorno com o Brincar da criança. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritiva, exploratório, com abordagem qualitativa. O cenário desta investigação foi uma cidade do estado do Maranhão, utilizou-se como campo de pesquisa o Centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil (CAPSIJ), a amostra foi composta por membros da equipe multidisciplinar do referido CAPS. Foi utilizado como material de coleta de dados um questionário com perguntas abertas. Resultados: Os participantes do estudo, em geral, possuem conhecimento superficial sobre o TEA, e, em alguns casos essas concepções são equivocadas, quando não deturpadas.A partir da análise das falas dos profissionais, verificou-se que eles possuem compreensão a algumas características do TEA, no entanto não faziam relação entre essas características e habilidades de brincar. Conclusão: Os profissionais participantes demonstraram pouca segurança em expressar os conceitos básicos do TEA e dificuldades em associar as características do TEA ao brincar funcional. Tal dado pode gerar preocupação quanto a intervenção ofertada a este público. Sugere-se que estudos posteriores investiguem como é realizado o brincar funcional de crianças com TEA. Palavras-chave: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS IJ) , Brincar Funcional.
Objetivo: Identificar quais os métodos ou procedimentos utilizados pelos profissionais nos atendimentos para desenvolver e potencializar as habilidades da criança autista através do brincar funcional. Métodos: Trata-se de um estudo avaliativo, exploratório, do tipo pesquisa ação, com abordagem qualiquantitativo. Participaram da pesquisa profissionais de uma equipe multiprofissional que atuam nos atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS-IJ) com pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A coleta de dados foi realizada com o uso de questionários com perguntas abertas e fechadas sobre o tema. Resultados: Diante das respostas obtidas, verifica-se o conhecimento superficial dos profissionais acerca da importância do brincar funcional no atendimento de crianças com TEA, pois ele auxilia no desenvolvimento total, configurando-se como fundamental no processo terapêutico, validando e potencializando as habilidades da criança, usufruindo do lúdico como ferramenta promotora de desenvolvimento. Conclusão: Os resultados demonstram o desconhecimento e a falta de capacitação para o ensino de habilidades por meio do brincar. Por meio deste estudo, enfatiza-se a importância do brincar no processo terapêutico e o conhecimento destes métodos pelos profissionais como ferramenta para aquisição de habilidades.
Desde o início da humanidade, em várias culturas, o homem vem procurando soluções para explicar a morte e amenizar seu sofrimento através da ciência, mitos, religiões e filosofia. Nesse processo, as crianças podem apresentar sintomas distintos durante a elaboração do luto, como a culpa, o medo, a ansiedade, irritabilidade, angústia, sentimento de abandono, dentre várias outras ocorrências. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa, com abordagem qualitativa dos fatos. O processo de coleta de material se iniciou com a escolha e consulta às palavras chaves no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Após a análise, foi feita uma busca nas bases de dados sciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed e Google Scholar com os seguintes descritores: crianças, luto, sentimentos e comunicação. Como principais resultados, observou-se um receio de não saber lidar com a reação das crianças ou, na tentativa de deter o sofrimento, é bem comum que os adultos tentem restringi-las de viver o luto, evitando o assunto por acreditarem também que as mesmas são novas demais para compreenderem a dimensão da morte. Entretanto, vários autores afirmam que pensar e agir de tal maneira é inútil, já que a morte faz parte de um processo definitivo. Impedir que a criança vivencie esse momento dentro do conforto e amparo familiar pode ser ainda mais prejudicial ao seu desenvolvimento. Conclui-se, por fim, que há necessidade de mudanças dentro do cenário familiar a favor do luto infantil, é importante que as crianças possam ser vistas e respeitadas como alguém passível de sofrer pela morte de um ente querido, e que com um olhar mais cauteloso, os adultos possam valorizar e cuidar dos sentimentos dessa criança, para que desse modo tal experiência seja vivenciada de maneira menos danosa possível.
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