Purpose: To highlight and analyze lifestyles of expatriate workers. Originality/gap/relevance/implications: Since the expatriation involves processes of deconstructing and reconstructing the self, it is important to recognize lifestyles invented or adapted during an international experience. Key methodological aspects: Exploratory research with qualitative approach. Data collection was carried out through focus group with managers of the same company who shared similar expatriation experiences. The transcribed material was submitted to content analysis. Summary of key results: The ways of moving around the city, the routine and the leisure activities, the sightseeing trips, the expatriation valuation and the abnegation as a way of life were observed according to control-stimulation perception. Such elements highlighted lifestyles based on the former life, in the control, in the abnegation and in the established period of validity. Proved to be consistent with immaterial labor logic that reaches the unprecedented life, requiring intellectual and affective mobilization of individuals to new situations and indicating both intensification of control and submission forms, with so far expected freedom. Key considerations/conclusions: The lifestyles, common to all research participants, were molded, intertwined and intensified in each other. They resulted from the daily shock between the non-normalizing prescriptions and the plurality of possible options lived in expatriation.
O presente estudo toma peculiaridades relativas ao gênero na especifi-cidade da expatriação, à luz da estratégia existencial consumista. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que se utilizou da entrevista narrativa como dispositivo de pro-dução e análise. Os dados foram analisados à luz do referencial teórico vindo a com-porem a narrativa construída no processo de análise. Os resultados apontaram para uma estratégia de viver a vida pautada na incorporação de um modo de ser e agir con-forme a ordem masculina. A estratégia de viver a vida caracterizada se viu exacer-bada em condição de expatriação, sustentando a estratégia existencial consumista.
As conexões entre Relações de Trabalho (RT) e Gestão de Pessoas (GP) são inevitáveis, visto que ambas envolvem interações em contexto de trabalho. Este estudo objetivou mapear a produção científica das áreas, dos anos 2000 a 2017, dos artigos indexados na base de dados Web of Science (WoS). A partir de análise bibliométrica quantitativa-descritiva, examinou-se o comportamento da literatura nacional e internacional em relação a sua distribuição temporal, por idioma e por periódicos, bem como frequência de autoria e de palavras-chaves. Como principais resultados, evidenciam-se: crescimento expressivo nas publicações; predomínio de publicações e periódicos em inglês e oriundos do Reino Unido e da América do Norte; e prevalência do inglês como língua de origem dos principais autores. Como temáticas destacaram-se: relações com os sindicatos, inovação e estudos focados em países com economia em expansão (no contexto internacional); mercado de trabalho, sustentabilidade, cultura e clima organizacional, diversidade, expatriação (no contexto nacional).
Este artigo teórico tem como objetivos discutir acerca dos principais termos e conceitos relativos à associação “mobilidade internacional e trabalho”, presentes na Administração e na Antropologia; e argumentar a favor do incremento do diálogo entre as áreas em prol do enriquecimento teórico-empírico relativo ao tema. Dentre os termos estudados estão expatriado, autoexpatriado, flexpatriado e gestores globais, na Administração; e imigrante, diáspora, transnacional e refugiado, na Antropologia. Cada área faz um recorte específico, o que pode promover classificações reducionistas da pluralidade da vida e mostrar-se tarefa inócua ao avanço do conhecimento, haja vista a velocidade das mudanças nas relações entre países, nas motivações de deslocamento mundial e nas configurações de trabalho. Argumenta-se a favor de que o ponto em comum aos indivíduos que atravessam fronteiras remeta ao vocábulo migração – todos são migrantes, emigrantes e imigrantes – pelo qual o diálogo poderá ilustrar a dimensão diversa de vida e trabalho destes indivíduos.
Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar e analisar a estratégia de viver a vida de refugiados sírios, tomando o empreendimento étnico à luz da noção de trabalho imaterial. Realizou-se um estudo qualitativo e exploratório na cidade de Porto Alegre (Brasil), a partir de um corpus de pesquisa que teve como foco temático a etnicidade nos empreendimentos do ramo alimentício de refugiados sírios. Os dados foram acessados por meio de notícias de jornal, visitas aos empreendimentos, consumo de produtos, entrevistas narrativas e observação direta com registros fotográficos e em diários de campo. Participaram da pesquisa refugiados sírios interligados por laços familiares e de origem que compartilham dois empreendimentos — uma lancheria e uma confeitaria étnica. A análise resultou em três eixos: (a) percursos e percalços no refúgio; (b) trabalho imaterial como empreendimento étnico; e (c) ser empreendedor étnico como estratégia de viver a vida em refúgio. Evidencia-se que os modelos metafóricos de errante e de jogador auxiliam a ilustrar a produção de subjetividade se delineando em direção ao empreendedor étnico como uma estratégia de viver a vida de refugiado operacionalizada pelo trabalho imaterial. Tais conclusões trazem a perspectiva analítica da subjetividade aos empreendimentos étnicos ao mostrar que o empreendedor étnico em correspondência ao empreendedor de si no trabalho imaterial opera no sentido da produção/composição/afirmação da estratégia de viver a vida em refúgio. Assim, ao (con)figurar o empreendimento, (con)forma a vida.
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