Objetivo: analisar a vulnerabilidade e da população negra no contexto pandêmico da COVID-19. Método: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, desenvolvida pela pesquisa nas bases de dados PUBCOVID19, MEDLINE e SciELO em 2020. Resultados: O estudo permitiu a evidenciar que a vulnerabilidade da população negra no cenário da pandemia da COVID-19, se assemelha nos contextos do Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, provocada pelo racismo estrutural que amplia as iniquidades e as condutas discriminatórias que influenciam nas maiores taxas de adoecimento e mortalidade. No Brasil os números sobre a magnitude do problema são encobertos pela ausência do preenchimento do quesito raça-cor nos formulários de atendimento, e debilidade da política de atenção integral a esse grupo especifico. Conclusão: a histórica desigualdade racial em relevo durante a pandemia a vulnerabilidade ressalta, a necessidade do reconhecimento do racismo nas instituições de saúde, e se impõe como um grande desafio a ser superado para o alcance da saúde global.
O objetivo deste trabalho consiste em relatar a experiência extensionista em uma escola pública com adolescentes quilombolas tendo a educação em saúde como estratégia para construção da paz. A metodologia considerou a utilização do método participativo e o desenvolvimento de atividade lúdica entre adolescentes de 11 a 18 anos pertencentes à escola municipal da comunidade negra rural quilombola localizada na zona rural de Feira de Santana-Ba. Resultou-se no desenvolvimento das atividades que favoreceram a promoção da autoestima, autoafirmação racial e o resgate à identidade do adolescente negro, contribuindo com empoderamento para enfrentar o racismo/violência e o reforço às estratégias de construção da paz. A metodologia utilizada possibilitou a aproximação dos alunos à nova forma de atividade. Compreende-se os prováveis fatores que motivam a violência entre os adolescentes e constata-se a necessidade da continuidade de ações educativas.
Considerado um problema de saúde pública mundial, a violência é um fenômeno oriundo de interações individuais e coletivas, que submete os adolescentes a situações de discriminação, negligência e abandono, gerando danos físicos, emocionais, espirituais, entre outros (MOREIRA et al, 2016; SANTOS et al, 2018; HILDEBRAND et al, 2019).
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