RESUMORecursos didáticos acessíveis são muito importantes para alunos com deficiência visual. Na área de Química há uma escassez de materiais adaptados para alunos com baixa visão e de materiais em braille para alunos cegos. O presente trabalho versa sobre a produção de um material didático acessível para alunos com deficiência visual na temática dos processos de separação de misturas e dialoga com pesquisadores como Almeida, Sassaki, Cerqueira e Ferreira, que dissertam sobre a importância do material adaptado para pessoas cegas e com baixa visão, e das suas respectivas avaliações. O recurso didático elaborado é ampliado para alunos com baixa visão, contendo contrastes adequados e fonte especializada. Além disso, esse material também é impresso em braille para contemplar alunos cegos e as figuras são apresentadas em relevo com diferentes texturas utilizadas em sua confecção. O material produzido foi avaliado por dois revisores cegos e, posteriormente, por seis alunos em sala de aula, todos do Instituto Benjamin Constant (IBC). O recurso didático gerado foi bem aceito pelo público envolvido na pesquisa e profícuo no entendimento de todos os processos de separação de misturas. Por ter sido aprovado, o material foi depositado na Divisão de Desenvolvimento e Produção de Material Especializado (DPME) do IBC, compondo a listagem de materiais da instituição, a fim de que seja solicitado por instituições públicas de ensino que atendam alunos com deficiência visual.
O presente trabalho tem por objetivo analisar o lugar que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) ocupou na formação de egressos do curso de Licenciatura em Química do IFRJ – campus Duque de Caxias (IFRJ – CDuC). Sendo assim, objetivou-se entender se a unidade curricular optativa, EJA, foi cursada pelos licenciados, compreendendo assim os seus impactos formativos. Além de identificar as experiências que tiveram com a modalidade, e se tais licenciados se sentem preparados para atuar nela. Avaliando também os pensamentos que têm sobre a EJA, e se é um possível campo de atuação futura. Para realizar a análise dos objetivos propostos, a coleta de dados ocorreu a partir de questionários semi-estruturados respondidos on-line. Desta forma, com os dados obtidos, entendeu-se que a modalidade sofre um desdém dentro do curso, zarpando do caráter optativa que a unidade curricular carrega, além da falta de estímulo de disciplinas que incentivem aos licenciandos desenvolver metodologias voltadas para a modalidade, encerrando com a falta de contato prático entre licenciando e modalidade. Portanto é necessário repensar o currículo do curso, visando permitir ao licenciando uma construção de conhecimento sobre esta modalidade durante a graduação.
Dados obtidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) a respeito do número de matrículas de alunos com deficiência em classes classificadas como regulares nos últimos anos apresentam um aumento expressivo de quase 80%, quando analisado o intervalo de 2008 a 2019. Entre os alunos com deficiência, temos aqueles com deficiência visual, ou seja, cegos ou com baixa visão. Alunos cegos precisam de material didático transcrito em braille e com figuras adaptadas em relevo; já os alunos com baixa visão podem utilizar material ampliado em fonte específica e cores díspares em imagens. Os recursos didáticos produzidos trazem além dos elementos já citados, a utilização de QR Codes como ferramenta de inclusão do público com deficiência visual favorecendo o acesso livre a informações científicas gravadas em áudios curtos a respeito dos cientistas e demais projetos envolvidos. A adaptação dos QR Codes ocorreu de forma que os cegos conseguissem identificar no material a localização exata destes e apontassem seus celulares para aquele quadrante sem ajuda de terceiros. Três revisores cegos fizeram a avaliação do material e ficaram satisfeitos com o recurso em áudio acoplado ao material.
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