O esgoto é constituído pela água usada nas atividades diárias, que foi usada para lavar roupa ou louça, no banho, na descarga do banheiro ou na pia. Esta água residual contém impurezas, constituída de uma mistura de detritos, restos de alimentos, detergentes, urina, fezes e outras substâncias. Quando jogado diretamente no meio ambiente, gera odor forte e fétido, além de conter bactérias nocivas, causadoras de enfermidades. Quando devidamente tratado, o lodo é chamado de biossólido, e sua reutilização agroflorestal pode ser uma alternativa atraente. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo identificar o biossólido, caracterizar o processo de tratamento e a composição do material, relatar suas utilidades associadas a agricultura e recuperação de áreas degradadas, assim como normativas e legislações que vigoram a respeito desse resíduo. O trabalho foi conduzido por meio de levantamento bibliográfico que reúnem assuntos relevantes sobre o biossólido, características do biossólido, lodo de esgoto, utilização na agricultura, a fim de disponibilizar um conhecimento mais esclarecedor e relevante para a comunidade científica na área de tratamento de lodo de esgoto, convertendo-o em biossólido, sua caracterização e aplicação na agricultura nos mais variados aspectos.
A demanda emergente para a diminuição da dependência de fertilizantes minerais e da necessidade para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável aponta o uso de microrganismos como alternativa viável ao produtor. Objetivou-se selecionar potenciais promotores de crescimento e método de inoculação de plantas de grama esmeralda os comparando com a adubação mineral. Nesta pesquisa foram testados nove microrganismos em delineamento experimental inteiramente casualizado. No primeiro ensaio disposto em arranjo fatorial 8x2 (controle/não inoculado, inoculado com Pseudomonas fluorescens (BRM32111), inoculado com Burkholderia pyrrocinia (BRM32113), inoculados com Pseudoruegeria sabulilitoris strain GJMS-35 (R-92), inoculados com Bacillus thuringiensis YBT-1518 (R-61), inoculados com Bacillus thuringiensis YBT-1518 (R-58), inoculado com mix composto por BRM32111 + BRM32113 e inoculados com mix de Trichoderma asperellum (UFRA-T.06, UFRA-T.09, UFRA-T.12, e UFRA-T.52) em dois métodos de aplicação, rega e imersão), com quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais. O segundo ensaio, testou-se o desempenho do melhor método e melhor microrganismo em resposta à aplicação da adubação mineral em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2 (calcário (sem NPK), calcário+NPK (ureia, superfosfato triplo e cloreto de potássio), NPnK (ureia, fosfato de Araxá e cloreto de potássio) e substrato (solo sem NPK/sem calagem); com e sem inoculação) com cinco repetições. O método de aplicação por rega, independente do isolado, proporcionou aumento de 65% em matéria seca total, enquanto que por imersão o aumento foi em 35% em relação ao controle. Maiores acréscimos foram alcançados por BRM32113, com ganhos de 156% e 92% em matéria seca de raiz e altura de plantas, respectivamente, em relação ao controle. Também foram observados acréscimos na área de cobertura verde do solo e teores de nutrientes em folha, favorecidos pela inoculação bacteriana.
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