Objective:to analyze the factors associated to the inconsistent condom use among sex workers.Method:a transversal study, carried out in prostitution area, using the Respondent Drive Sampling. The sample was calculated based on the information by the Sex Workers Association: 600 female sex workers. The study selected seven women with different characteristics regarding color, age, and place of work, who were called seeds. After the participation, they received three coupons to recruit other participants in order to obtain a representative sample. The definition of inconsistent condom use was determined as occasional use or never using it. Univariate analyses and a multivariate logistic regression were performed.Results:416 female sex workers participated in the study. The associated factors were having studied for less than eight years (Odds Ratio = 27.28), not having a permanent partner (Odds Ratio = 2.79), high alcohol use (Odds Ratio = 5.07), and being black (Odds Ratio = 2.21).Conclusion:the factors associated to inconsistent condom use were: lower education levels, not having a permanent partner, high alcohol use, and being black.
<p>Objetivos: estimar a prevalência autorreferida da realização do exame citopatológico do colo do útero em mulheres profissionais do sexo e investigar a associação entre a realização desse teste e os dados socioeconômicos e comportamentais. Método: estudo analítico transversal, com 416 mulheres profissionais do sexo, em uma capital do nordeste brasileiro entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2015. Resultados: a prevalência autorreferida de realização do exame citopatológico do colo do útero foi de 47,8%. Houve associações entre a realização do teste e a renda (p=0,001), a escolaridade (p=0,001), a religião (p=0,001), a forma de acesso ao serviço (p=0,003) e o uso de contraceptivo (p=0,003). Conclusão: mulheres profissionais do sexo apresentaram baixa prevalência para realização do exame citopatológico do colo do útero, fato que ocorre especialmente entre as mulheres mais empobrecidas, pouco escolarizadas e com dificuldade de acesso aos serviços de saúde.</p><p>Descritores: Teste de Papanicolaou. Profissionais do sexo. Mulheres. Prevalência. Prevenção secundária. Atenção primária à saúde.</p>
Introdução: A hepatite B é considerada um problema de saúde pública. Os profissionais da saúde têm maior exposição ao risco de contágio pelo vírus da hepatite B em razão da realização de procedimentos invasivos. A vacina é a principal medida de prevenção contra o hepatite B. Objetivo: Avaliar a situação vacinal contra hepatite B e a imunogenicidade de profissionais de saúde da atenção primária. Métodos: Estudo transversal realizado com profissionais de saúde da atenção primária no município de Teresina (PI), na região Nordeste do Brasil. A coleta de dados ocorreu no ano de 2020 mediante a aplicação de um formulário estruturado (via Google Docs). Foram incluídos profissional da saúde com efetivo trabalho na Estratégia Saúde da Família com tempo de 8.805,6 meses, justificando-se pelo período mínimo para completude vacinal contra hepatite B. Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência ajustadas para os fatores associados à realização do anti-HBs e intervalos de 95% de confiança. O teste de cálculo das prevalências foi feito pelo qui-quadrado de Wald. O estudo seguiu as determinações de Ética com seres humanos, vigentes no Brasil, com números de parecer 4.218.806 e 4.035.652. Resultados: Foram incluídos 42 profissionais da saúde. A maioria eram enfermeiros 26 (60,5%), quatro (11,6%) eram médicos, seis (14,0%) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem e seis (14,0%) cirurgiões-dentistas. Do total de entrevistados, 40 (95,2%) referiram possuir cartão de vacina, sendo todos vacinados contra a hepatite B, com esquema de três doses 39 (92,9%). Entre eles, 30 (71,4%) fizeram o exame que comprova a imunidade vacinal. Foram estatisticamente associados à realização do exame anti-HBs: ser do sexo feminino (valor p: 0,001), ser de cor branca (valor p: 0,039) e possuir cartão de vacina (valor p: 0,001). Conclusão: Os profissionais de saúde da atenção primária deste estudo tinham alta cobertura vacinal contra hepatite B porém baixo índice de avaliação da resposta vacinal.
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