O melanoma é neoplasia maligna de origem dos melanócitos. Embora represente apenas 4% dos tipos de câncer de pele é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase, tornando-o altamente letal, porém com prognóstico bom se detectado nos estádios iniciais. Os melanomas em boca são muito raros e metástases no complexo maxilo-mandibular são mais raros ainda. Esse trabalho relata um caso de melanoma metastático, levando em conta a importância de um diagnóstico precoce diante de uma lesão tão rara e de prognóstico ruim. Uma paciente de sexo feminino, 33 anos, leucoderma, se apresentou com queixa de aumento de volume na gengiva do lado direito inferior com parestesia no lábio direito. Durante a anamnese foi constatada o diagnóstico de melanoma maligno polipóide pT3bNxMx dorsal, com presença de linfonodo sentinela e metástase em linfonodo dorsal. Ao exame físico intrabucal, foi observada uma lesão ulcerada no rebordo alveolar direito inferior, fundo escuro, bordas elevadas, firme à palpação, assintomática, com evolução de 30 dias. A radiográfica panorâmica revela área radiolúcida na região do 48.Foi realizada uma biópsia incisional da lesão com hipótese diagnóstica de metástase de melanoma, sendo confirmado pelo exame anatomopatológico. A paciente foi encaminhada para o oncologista e encontra-se em acompanhamento.Palavras chave: melanoma; neoplasias bucais; estomatologia.
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O diagnóstico de doenças é importante no plano de tratamento odontológico. O objetivo deste trabalho foi identificar a origem da fístula e a possibilidade de manutenção do dente na arcada através da remoção da raiz mésio-vestibular. A paciente S.R.M. na anamnese, relatou inchaço extra-oral na região do dente 26; ao exame clínico detectou-se fístula vestibular e coroa onlay sobre remanescente dentário e ao exame radiográfico tratamento endodôntico prévio, retentor intra-radicular, cone de guta-percha na região de furca, presença de lesão periapical na raiz mésio-vestibular e recidiva de cárie na face mesial. Para identificação da origem da fístula removeu-se seqüencialmente: a coroa, o pino intra-radicular, o material obturador das entradas dos canais e verificou-se no assoalho da câmara pulpar a ausência de perfuração, de fratura e do quarto canal na raiz mesio-vestibular. Após incisão cirúrgica e descolamento de retalho observou-se a presença de lesão entre as raízes vestibulares e após remoção do tecido de granulação encontrou-se comunicação da lesão com o seio maxilar. Optou-se por remover a raiz mesiovestibular para posterior retratamento endodôntico com reconstrução protética para manutenção do dente na cavidade oral.
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