Resumo: O estudo analisa e busca subsídios para gerar e transferir tecnologias compatíveis com o nível socioeconômico dos apicultores. Os dados foram extraídos a partir do Censo Apícola, englobando 75 municípios com atividade apícola representativa. Foi utilizada a Análise Fatorial para caracterizar o nível tecnológico dos apicultores. Os resultados evidenciaram baixo nível tecnológico. Por meio dos escores fatoriais calculou-se o índice bruto de desenvolvimento. Com valores mais altos desse índice, destacaram-se os municípios de Conceição de Macabu, Areal, Duas Barras, Rio Claro, Cardoso Moreira, Cachoeiras de Macacu, Campos dos Goytacazes, Natividade e Nova Iguaçu. Constatou-se que o grau de escolaridade influenciou positivamente o desenvolvimento dos apicultores. Esse desenvolvimento também foi afetado pela assistência técnica, pelo manejo da troca de rainha e pela prática da apicultura migratória. Dessa forma, a modernização dos apicultores no sentido de melhorar o nível tecnológico, expandir a produtividade e diversificar a produção passa necessariamente pelo nível de conhecimento do apicultor e pela situação socioeconômica. Palavras-chaves:
O trabalho realiza uma comparação entre as pessoas residentes no meio rural brasileiro ocupadas como empregados nos distintos setores da economia: agricultura, indústria e serviços. Ele leva em consideração dois aspectos referentes aos trabalhadores: o nível educacional e a proteção pela legislação trabalhista. A educação é conhecida como o principal determinante da renda no Brasil, sendo o elemento com maior influência nas heterogeneidades socioeconômicas nacionais. A legislação trabalhista é uma forma de se garantir um valor salarial mínimo. Esses dois elementos se relacionam quando se percebe que os trabalhadores com maiores níveis educacionais são também aqueles com carteira de trabalho assinada. Utilizando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do ano de 2011, foi evidenciado que a agricultura é o setor que concentra as menores escolaridades médias, o maior número de empregados sem carteira de trabalho assinada e as menores rendas médias. Ainda foi possível observar que a região Nordeste é a que apresenta as piores condições de empregos entre as grandes regiões do país, além de ter os empregados com as menores escolaridades médias.
Esta pesquisa objetivou definir o perfil socioeconômico de feirantes de hortifrutícolas do mercado municipal de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Para isso foram abordados aspectos relacionados ao canal de comercialização, o perfil e as características econômicas que diferenciam os feirantes, bem como uma pesquisa bibliográfica a fim de encontrar conceitos que possam definir o que seria perfil socioeconômico. Realizou-se ainda uma pesquisa de campo no mercado municipal de Campos dos Goytacazes com os feirantes do segmento hortifrutícolas. De maneira geral, os resultados obtidos apontaram que a renda mensal oriunda da feira era de extrema importância na composição da renda total da família,e, portanto, na sobrevivência das mesmas. Observou-se também que as condições socioeconômicas desses feirantes eram provenientes das atividades no mercado municipal da cidade, e que os feirantes não usavam os circuitos curtos de produção que garantiriam a comercialização da produção local e que isso, além de não lhes fornecer produtos diferenciados para a venda, ainda implicava em perda de receita, pois acabavam competindo em condições desiguais com os supermercados da cidade. Por fim, os feirantes também apontaram a necessidade de maior apoio do poder público para a melhoria das condições e da infraestrutura do local onde desenvolviam a atividade e também suporte no escoamento da produção.
O número de acidentes de trânsito no Brasil é alarmante, o que faz com que seja necessária uma atenção sobre este fato. Logo, o presente artigo objetivo identificar e mensurar os impactos dos determinantes dos custos que o SUS tem com os acidentes de trânsito que ocorrem em rodovias federais brasileiras. A fundamentação teórica foi construída com base nas discussões sobre economia e saúde e como estas poderiam se relacionar com os acidentes de trânsito. Em termos metodológicos, utilizou-se o método econométrico de dados em painel, que foi aplicado aos dados sobre as seis rodovias federais concedidas na primeira etapa do Programa de Exploração de Rodovias (PER) do Brasil, entre os anos de 2002 a 2012. A partir da regressão, os resultados mostraram que as variáveis Colisão Traseira e Quilometragem (trecho concedido) foram as mais importantes para explicar os custos do SUS.
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