A Fusariose é uma infecção fúngica grave de difícil diagnóstico e não possui um tratamento totalmente definido e eficaz. Acomete frequentemente imunocomprometidos, como pacientes com doenças oncológicas na faixa etária pediátrica. Esse estudo tem o objetivo de relatar o caso de fusariose em paciente pediátrico oncológico do sexo feminino, de 5 anos com diagnóstico de Leucemia Linfoide Aguda do tipo B que apresentou fusariose pulmonar – pleural com acometimento ósseo. Será discutido o melhor manejo para o tratamento da doença na população pediátrica. Trata-se de um estudo observacional descritivo, sendo a amostra composta por um único indivíduo, obtido através da análise do prontuário do paciente, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Serão apresentados exames laboratoriais e de imagem, além da revisão de literatura sobre o tema.
INTRODUÇÃO:A anemia ferropriva (AF) é caracterizada pela deficiência de ferro, é uma das principais carências nutricionais, sendo considerada problema de saúde pública no Brasil com uma significativa prevalência na infância. Tem impactos na saúde da criança, influenciando negativamente na imunidade, no desenvolvimento físico e cognitivo, aumentando o risco de infecções e mortalidade infantil. OBJETIVOS: Discutir quais são os fatores predisponentes para o desenvolvimento da anemia ferropriva no período infantil. METODOLOGIA: Revisão literária de artigos publicados entre 2010 e 2021 com buscas nas bases de dados, Pubmed, Scielo e na Biblioteca virtual em saúde, sendo identificados 4790artigos, dos quais foram incluídos dezessete artigos mais relevantes para o estudo. Além disso, foram realizadas pesquisas nos livros da Sociedade Brasileira de Pediatria e Fundamentos em Hematologia de Hoffbrand. RESULTADOS: A sociedade brasileira de pediatria estabelece a AF como uma emergência pediátrica. A doença pode ser identificada no hemograma através do nível de Hemoglobina menor que 11g/dL em crianças de 0 a 12 anos, associado a redução dos níveis de VCM e HCM, e Ferritina menor que 15 microgramas/L. A Organização Mundial da Saúde (OMS) presume que no mundo existam 273 milhões de crianças menores de 5 anos com anemia, e dentre essas, metade possuem deficiência de ferro. A deficiência de ferro apresenta grande impacto, desde o período neonatal, comprometendo habilidades cognitivas, comportamentais e também no desenvolvimento psicomotor da criança. A etiologia da anemia na infância deve-se principalmente às elevadas necessidades de ferro, associada ao consumo insuficiente desse mineral. Os principais fatores de risco são: em lactentes, ingesta insuficiente, crescimento rápido, prematuridade e desmame precoce. Em crianças maiores de dois anos tem-se a perda crônica de sangue, especialmente gastrointestinais por infecções e verminoses, além disso, destaca-se a discrasias sanguíneas, enteropatias por deficiência na absorção do ferro, além de, baixa renda familiar, baixa escolaridade dos pais, filhos de mães adolescentes. CONCLUSÃO: Considerando a AF enquanto emergência pediátrica e sua etiologia multifatorial são importantes ações públicas voltadas para esse assunto a fim de minimizar os danos advindos da falta do nutriente e combater essa emergência pediátrica.Palavras-chave: Anemia por deficiência de ferro, Saúde pediátrica, Emergência, Desenvolvimento infantil, Fatores predisponentes.
A Doença de Hodgkin é uma neoplasia maligna do sistema linfático com incidência importante na população pediátrica. Apresenta incidência estimada entre 1 a 29 casos por milhão na população pediátrica. Tem caráter progressivo, principalmente se não diagnosticada e tratada precocemente. Os territórios iniciais acometidos são integrados por nódulos linfáticos adjacentes, podendo atingir órgãos relevantes, tais como pulmão e osso, impactando no prognóstico do paciente. Comumente, o quadro clínico do Linfoma de Hodgkin é caracterizado pela presença de febre, perda ponderal, sudorese noturna (constituindo os sintomas B ou sintomas sistêmicos), prurido e também achados não típicos, como o quadro de anemia hemolítica autoimune (AHAI) e febre de origem desconhecida. O presente trabalho se constitui de um estudo observacional descritivo e que abordará um relato de caso em torno da associação incomum da febre e a anemia hemolítica autoimune na Doença de Hodgkin, em uma paciente de 11 anos do sexo feminino. Objetiva-se ressaltar a possível correlação entre os achados clínicos citados e a enfermidade no momento do diagnóstico, sobretudo, precoce da doença e na resposta ao tratamento, através do gerenciamento do projeto terapêutico correto, à favor do paciente.
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