é resultado da tese de Doutorado em sociologia, defendida na Universidade Federal do Ceará em 2004, na qual a autora pesquisou a utilização do ciberespaço 1 pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) 2. A autora reflete teoricamente sobre práticas e potencialidades dos movimentos sociais para a construção de direitos das mulheres em rede de modo a ampliar a cidadania e a democracia. Atualmente Bunn é vinculada à Universidade Federal do Maranhão e atua nos temas redes, hibridismos culturais, movimentos sociais, direitos humanos, cibercultura, sociologia da cultura, entre outros. Entre as questões colocadas pela autora no decorrer de sete capítulos está a busca em compreender os significados e sentidos produzidos por uma cibercultura enquanto geradora de redes de movimentos e se o cenário da Internet, dito como interativo, cooperativo e
A palavra relação sugere uma conexão, ligação, vinculação entre uma coisa e outra. Neste caso concreto, esta proposta de comunicação pretende discutir a natureza da relação entre a pesquisa em educação e o desenvolvimento sócio-económico a partir de Moçambique. Desde a independência em 1975, a educação em Moçambique figura no topo das prioridades na Governação. A educação é encarada pelo governo moçambicano “como um direito humano e um instrumento chave para a consolidação da paz, da unidade nacional e para o desenvolvimento económico, social e político do país através da formação de cidadãos com elevada auto-estima e espírito patriótico” (Plano Estratégico da Educação 2012, 11). Para que a educação assuma este papel, a pesquisa nesta área é fundamental e ela pode seguir por duas vias: uma realizada por órgãos governamentais, que serve para avaliar o sistema de ensino e verificar aquilo que precisa ser melhorado, em termos de infraestrutura e na formação de professores, e a outra, realizada por pesquisadores e profissionais da educação, referente à produção de conhecimento teórico que seja aplicado nas diversas situações do processo educativo. Entretanto, ambas as vias são interdependentes. Esta comunicação centrar-se-á na segunda via, buscando refletir em torno de questões como: o que é a pesquisa em educação e em que ela consiste ou como se faz? De que é que estamos a falar quando nos referimos ao desenvolvimento sócio-económico, no caso particular de Moçambique? Quando é que a educação e o desenvolvimento sócio-económico passaram a ser pensados como conceitos interligados e/ou interdependentes? Como a pesquisa em educação pode contribuir para o desenvolvimento de Moçambique? Estas perguntas serão respondidas com base numa análise da literatura sobre o assunto.
O presente artigo propõe reflexões teóricas resultantes de debates acerca das categorias democracia e política, alavancados pelo pensamento de duas autoras da contemporaneidade: Nadia Urbinati e sua atualização do debate sobre representação e advocacy, e Chantal Mouffe e sua reflexão-manifesto sobre o Modelo Agonístico de Democracia. O objetivo é verificar as possibilidades que essas autoras trazem para debater a democracia, colocada como a grande questão da política contemporânea. A introdução contextualiza o tema historicamente de forma breve com o aporte de alguns pensadores clássicos da teoria política. No tópico dois são apresentados os pensamentos de cada uma das autoras, procurando descrever as diferenças teóricas, assim como as convergências analíticas. Na conclusão utiliza-se dos conceitos das autoras para refletir o modelo democrático participativo no Brasil, previsto na Constituição de 1988, e suas perspectivas para o avanço da cidadania e sua presença da esfera pública na atualidade.
Foi um dia lindo e intenso! Começou com uma manhã ensolarada e alegre, quando saímos da Casa de Estudante, na cidade de Maputo, rumo ao Bairro Patrice Lumumba, na Matola, com muitas expectativas. Sabíamos que queríamos conversar com mulheres que amarram suas crianças com capulanas, mas não sabíamos aonde, nem como! Tínhamos para oferecer água e entusiasmo, perguntas e cliques. A escolha pelo bairro surgiu aleatoriamente. Encontramos uma pracinha arborizada, conseguimos um pneu e uma cadeira emprestada com feirantes locais. Mateus com seu sorriso e sua câmera, Hélder com sua moçambicanidade e seu changana, Vera com sua feminilidade e empatia. Assim, tentamos estabelecer contato com as mulheres jovens que passavam pela via pública.
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