This study aims to show the psychoanalytical investigation of the settings assumed by the countertransference field, which is established in psychological sessions, psychoanalytically oriented, in patients infected with HIV. Four teenagers, positives for HIV by vertical transmission, were psychoanalytically assisted by different clinical setting, which included individual psychotherapy sessions, psychotherapeutic workshops and outdoors activities, according to demand. This complex clinical case originates the development of four transference narratives, which were psychoanalytically revisited, in search of the creation/gathering of countertransference fields. The overall clinical picture allows us to state that, beyond the countertransference resonances associated to peculiarities related to adolescence and to the vicissitude of individual stories, is possible to detect the presence of a countertransference field clearly characterized by compassion. This configuration suscitate theoretical-clinical reflections that point out that the ontological issues caused by precariousness, limitation and finitude, as the current real life conditions, such as illness, experience of pain, severe treatment, the orphanhood and the social exclusion, must be thoroughly considered in the care of these patients.
O artigo apresenta a narrativa de uma experiência psicanalítica em enquadramento clínico diferenciado com pacientes soropositivos para o HIV. Os portadores do HIV estão potencialmente sujeitos a vivências de estados agônicos em função do diagnóstico, do convívio e da severidade do tratamento de sua condição de soropositividade. As autoras foram levadas a buscar um enquadre clínico que contemplasse com maior pertinência o sofrimento existencial daquelas pessoas. A experiência clínica foi inspirada pela psicanálise winnicottiana. Utilizando a confecção de velas ornamentais como materialidade mediadora, isto é, como forma de contato com os pacientes, as autoras tomam "o brincar" como paradigma para a instalação do campo clínico e o "jogo do rabisco" como modelo. O artigo visa apresentar um empreendimento fielmente ancorado na utilização do método psicanalítico, aqui compreendido como ruptura/transformação do campo das agonias impensáveis.
O trabalho traz a narrativa de um encontro entre uma psicanalista, membro de equipe multidisciplinar referenciada para o tratamento de moléstias infecciosas, DST(s) e AIDS, com um adolescente que acaba de ter conhecimento a respeito de sua condição de soropositividade para o HIV. A condição existencial do jovem, vivendo em situação social precária que reúne pobreza e vitimização de ação violenta, coloca a psicanalista em contato com intensos sentimentos contratransferenciais, objetos de reflexão na busca de articulação teórica segundo o referencial winnicottiano. O artigo aponta para a necessidade de se pensar sobre a experiência de compaixão na contratransferência, como fenômeno emergente em clínica extensa e diferenciada que leva o psicanalista ao encontro de dramáticas experiências humanas marcadas por sofrimento intenso.
Este trabalho objetiva pesquisar a potencialidade mutativa do uso de histórias ficcionais personalizadas para revelar diagnóstico de doença orgânica para crianças e adolescentes. Articula-se ao redor de sessões de atendimento psicológico de uma adolescente HIV+, registradas sob a forma de narrativas transferenciais e apreciadas à luz do Procedimento de Ambrosio e Vaisberg de avaliação de benefícios psicoterapêuticos. Por essa via, foi possível constatar que o uso da história favoreceu uma experiência mutativa de transição desde um posicionamento defendido e dissociado para outro mais integrado e menos ansioso, caracterizado pela possibilidade de maior tolerância ao sofrimento quando o pertencimento à vida comum é oferecido. Interlocuções clínico-reflexivas com a psicaná- lise winnicottiana finalizam o texto, evidenciando a passagem do diagnóstico HIV+ de objeto subjetivo para objeto pertencente ao mundo compartilhado
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