Este estudo descritivo investigou, por meio de um questionário para análise quanti-qualitativa, a opinião de 451 professores sobre a sexualidade e a educação sexual de alunos com deficiência intelectual. A maioria (94,2%) percebe a sexualidade de seus alunos com deficiência intelectual, identificando o desejo de namorar (38,3%), a ocorrência de perguntas (35,8%), de jogos sexuais e masturbação (19,6%) e comportamentos inadequados (6,3%); diante disso, têm sentimentos positivos (37,5%) e negativos (53,8%). Embora acreditem que podem contribuir para a educação sexual de seus alunos (87,8%), os participantes consideram necessário um preparo pessoal e profissional (39,9%), bem como o apoio da escola e da família (24,4%). Assim, conclui-se ser preciso investir na formação continuada em educação sexual para os professores que atuam nas escolas inclusivas.
Nowadays education for all is recommended as an international action. However in Brazil one can observe homogeneous practices for a heterogeneous public. When the student has learning difficulties, there seems to be an attempt to normalization and pathologization by the means of referral, many times being indiscriminate, to health services. This case study aimed to analyze records of pedagogical strategies to meet the students educational needs before sending them to health services. Two records sent to a multidisciplinary team of a Regional Specialty Clinic (ARE) in a city of the state of São Paulo/Brazil, were used. The results reflect that the records of the educators do not show the pedagogical strategies used with the students and that the education system still seeks homogeneous classes, devaluating the diversity present in its context.
A Educação a Distância (EaD) tornou-se uma possibilidade de formação ou educação continuada no Brasil, especialmente quando se trata de temas pouco abordados nos cursos de graduação. Esta pesquisa qualitativa-exploratória teve por objetivo levantar as propostas de cursos de formação em educação sexual, na modalidade EaD no Brasil. Realizou-se uma busca no site da Universidade Aberta do Brasil (UaB) e no site de busca livre – Google, a partir de critérios de seleção: ser nacional, estar vinculado à educação formal e ter como público alvo profissionais da educação. Os resultados evidenciaram 49 cursos, sendo 13 particulares e 36 gratuitos e públicos. Dos 13 particulares: 7 referem-se a cursos de curta duração com até 60 horas; 3 entre 10h/40h a 280h/300h; 2 têm nível de pós-graduação lato sensu com 360h/420h e um, carga horária inespecífica. Os 36 cursos gratuitos são conveniados às propostas governamentais e direcionados à formação de educadores, sendo: 27 alocados em universidades federais e 9 em estaduais; 26 apresentam nível de aperfeiçoamento, 6 de extensão e 4 de especialização. Os cursos públicos em geral priorizam a educação sexual na escola; já os particulares abordam também questões de saúde. Conclui-se que há mais cursos públicos que particulares e, em alguns, reproduz-se a sexualidade relacionada à sexologia e não à educação. Neste sentido, seria importante investir na elaboração de cursos que abordem amplamente essa temática e objetivem a formação continuada de professores para atuar em práticas educativas nos contextos das escolas.
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