A pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) no ano de 2020 impôs profundas modificações nos diferentes arranjos de socialização. No Brasil, suas consequências foram sentidas sobretudo pela população negra e periférica, que trabalha nas ocupações mais precarizadas, muitas vezes na informalidade e que também compõe grande parte dos trabalhadores nomeados como essenciais, e, portanto, mais expostos à contaminação pelo vírus. Como exemplo deste quadro, analisamos os impactos da pandemia sobre as trabalhadoras domésticas, categoria formada majoritariamente por mulheres negras. Consideramos a colonialidade e o racismo estrutural da sociedade brasileira como dimensões fundamentais para a análise da realidade, elencamos casos recentes de violação de direitos e as mobilizações postas em prática pela categoria. Palavras-chave: trabalho doméstico; COVID-19; racismo estrutural; colonialidade; movimento sindical.
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