RESUMO O objetivo deste ensaio é analisar a discussão sobre a competência originária para o crime de bigamia no início do século XVII, em face da jurisdição eclesiástica ter entrado em confronto com a da Inquisição, que ocorreu no âmbito do império colonial português. A metodologia utilizada envolveu tanto o estudo de fontes primárias, que ilustram os debates que ocorreram acerca da temática, bem como o posicionamento de estudiosos do período. Os resultados alcançados demonstram que o processo de tentativa de encontrar uma solução definitiva para o conflito envolveu diversas esferas, destacando-se o apelo ao papa e a mediação do próprio rei em desentendimentos internos da Igreja Católica, percebendo-se que a tônica no cenário multinormativo do contexto colonial português envolveu diversas jurisdições, que não necessariamente sobrepujavam as outras envolvidas, mesmo quando entravam em conflito.
A análise proposta provém de uma observação histórica ordinária dos ciclos do capitalismo: em cada crise econômica, o sistema financeiro global retorna mais entrelaçado e interdependente. Com o desenvolvimento da humanidade, as crises foram se tornando mais complexas e abrangentes. O mercado global contemporâneo possui um nível de integração jamais visto na história, como também carrega consigo o risco de agruras financeiras que estouram eventualmente e que percorrem, como em um efeito dominó, as bolsas de valores mundiais e exigem métodos cada vez mais complexos e específicos dos Estados nacionais e das instituições financeiras particulares para sua superação. Dessa forma, analisar alguns aspectos da atual crise econômica mundial e como o bloco econômico mais integrado do mundo contemporâneo respondeu com algumas medidas regulatórias no seu enfrentamento mostra-se algo que merece uma abordagem ao menos superficial acerca das políticas desenvolvidas pelos europeus para solucionar essa condição que afetou gravemente os países da região.
RESUMO O objetivo deste ensaio é analisar a discussão sobre a competência originária para o crime de bigamia no início do século XVII, em face da jurisdição eclesiástica ter entrado em confronto com a da Inquisição, que ocorreu no âmbito do império colonial português. A metodologia utilizada envolveu tanto o estudo de fontes primárias, que ilustram os debates que ocorreram acerca da temática, bem como o posicionamento de estudiosos do período. Os resultados alcançados demonstram que o processo de tentativa de encontrar uma solução definitiva para o conflito envolveu diversas esferas, destacando-se o apelo ao papa e a mediação do próprio rei em desentendimentos internos da Igreja Católica, percebendo-se que a tônica no cenário multinormativo do contexto colonial português envolveu diversas jurisdições, que não necessariamente sobrepujavam as outras envolvidas, mesmo quando entravam em conflito.
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