Os agentes penitenciários em Minas Gerais Quem são e como percebem a sua atividade The prison guards in Minas Gerais Who they are and how they perceive their activity Victor NeiVa oliVeira ludmila meNdoNça ribeiro luiza meira bastos Dossiê CRIME, POLÍCIA E JUSTIÇA NO BRASIL Editor-Chefe José Carlos Moreira da silva Filho Organização de renato sérgio de liMa rodrigo ghiringhelli de azevedo Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada.
ResumenEn los últimos años, las policías militares brasileñas han adoptado programas de vigilancia comunitaria con el objetivo de aumentar la confianza en la institución y reducir las tasas de criminalidad. El objetivo de este estudio es verificar qué entienden los policías de la línea de frente por vigilancia comunitaria y cómo perciben sus resultados. Se aplicó una encuesta a 592 policías militares, que realizan actividades operacionales en 32 compañías de Belo Horizonte. Los resultados apuntan hacia una enorme maleabilidad del concepto, que terminó significando cualquier tipo de actividad realizada por el policía y por la propia comunidad sin la colaboración formal de la policía, todo lo cual vuelve la categoría de "policía comunitaria" un nuevo nombre para las viejas prácticas policiales.Palabras clave: policía comunitaria; reforma de la policía; Belo Horizonte;pmmg.603
Neste trabalho, investigamos os componentes das redes pessoais de agentes prisionais e problematizamos se a maior restrição ao ambiente custodial pode ser vista como um efeito do trabalho em penitenciárias. Para tanto, foram utilizadas as entrevistas em profundidade (realizadas entre 2015 e 2017), com presos e agentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e os questionários sociométricos aplicados a esses mesmos sujeitos. A partir desses dados, comparamos as redes pessoais dos agentes penitenciários com as dos presos, e utilizamos os seus discursos sobre padrões de interação, dentro e fora da prisão, para entendimento das configurações assumidas. Com isso, constatamos que, muitas vezes, os funcionários do cárcere têm redes mais restritas ao universo prisional, do que os próprios internos, o que é descrito por tais entrevistados como um processo de aprisionamento decorrente do trabalho custodial.
O objetivo deste artigo consiste em refletir sobre os efeitos colaterais das políticas de encarceramento massivo sobre comunidadesurbanas. Apresentam-se perspectivas que destacam o impacto do aumento da população prisional sobre as taxas de crime, bemcomo aquelas que alertam para o problema da concentração espacial das taxas de encarceramento em determinadas vizinhanças.
En los últimos años, ha aumentado el número de profesionales de la seguridad pública que ingresan a las cárceles no para vigilar, sino para cumplir sus condenas. Este artículo analiza a los internos con este perfil, quienes fueron encarcelados en el Pabellón 12 del Complejo Penitenciario Nelson Hungría, en Minas Gerais, en 2016. Nuestros resultados indican que la mayoría de los presos provienen de la Policía Militar o del Sistema Penitenciario y están detenidos por homicidio, y esta conducta es valorada por el grupo. La dinámica carcelaria está marcada por el prestigio ocupacional previo, que estructura las relaciones jerárquicas y designa autoridades calificadas en el manejo de conflictos. Se trata, por lo tanto, de un entorno que busca reproducir el mundo fuera de las cárceles, revirtiendo simbólicamente la inversión del orden, que convierte al profesional de la seguridad pública en un preso.
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