Os agentes penitenciários em Minas Gerais Quem são e como percebem a sua atividade The prison guards in Minas Gerais Who they are and how they perceive their activity Victor NeiVa oliVeira ludmila meNdoNça ribeiro luiza meira bastos Dossiê CRIME, POLÍCIA E JUSTIÇA NO BRASIL Editor-Chefe José Carlos Moreira da silva Filho Organização de renato sérgio de liMa rodrigo ghiringhelli de azevedo Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada.
Miriam Abramovay é um dos principais nomes quando se trata de pesquisas sobre violência nas escolas, juventude e educação. Ela é socióloga e doutora em Ciências da Educação pela Université Lumiere Lyon 2 - França. Nesta entrevista, a pesquisadora desenhou um quadro sobre o tema da violência nas escolas no Brasil, a trajetória e possibilidades de pesquisas futuras no país. Além disso, Miriam Abramovay apresenta suas impressões sobre bullying, escolas militares e formação de professores.
Neste trabalho, investigamos os componentes das redes pessoais de agentes prisionais e problematizamos se a maior restrição ao ambiente custodial pode ser vista como um efeito do trabalho em penitenciárias. Para tanto, foram utilizadas as entrevistas em profundidade (realizadas entre 2015 e 2017), com presos e agentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e os questionários sociométricos aplicados a esses mesmos sujeitos. A partir desses dados, comparamos as redes pessoais dos agentes penitenciários com as dos presos, e utilizamos os seus discursos sobre padrões de interação, dentro e fora da prisão, para entendimento das configurações assumidas. Com isso, constatamos que, muitas vezes, os funcionários do cárcere têm redes mais restritas ao universo prisional, do que os próprios internos, o que é descrito por tais entrevistados como um processo de aprisionamento decorrente do trabalho custodial.
The aim of the article is to question the possibility of describing a judicial institution based on the way it organizes and awards medals, orders and honors created by the institution itself. The focus of our interest is to find out how the awarding process worked. We will discuss the rules behind the “Order of Judicial Merit” for Labor in Rio de Janeiro, the way the nominations were made, and, especially, who was honored. We examine the distribution of honors according to both their own hierarchy (there are four of them), and the relationship between them and other social markers such as gender, region, profession and belonging to the legal world.
A proposta deste artigo é compreender em que medida as taxas de crimes e seus registrossão afetados pela disponibilidade de recursos e serviços de segurança públicae justiça criminal. Como contraponto empírico foi utilizado o Índice Mineiro deResponsabilidade Social (IMRS), que reúne, no nível municipal, dados agregadossobre saúde; educação; habitação e meio ambiente; segurança pública; renda e emprego;gestão fiscal; cultura; desporto e lazer. Foram consultados os dados relativos a umperíodo de dez anos (2004-2014) para a temática da segurança pública. Com base namodelagem estatística dos dados disponíveis, constatou-se que, quanto maior a disponibilidadede recursos humanos e institucionais de segurança pública e justiça criminal,maior a concentração de registros de criminalidade e do crime propriamente dito,ao contrário do que pressupõe a literatura criminológica internacional.
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