Algumas crianças no desenvolvimento da linguagem podem apresentar distúrbios linguísticos e/ou dificuldade na expressão verbal, o uso de jogos dentro do atendimento psicoterapêutico a essas crianças é essencial para uma melhor compreensão e intervenção, pois permite acesso aos conteúdos que geram angústia e que estejam de difícil elaboração. As tecnologias assistivas englobam o desenvolvimento de recursos que possam proporcionar a inclusão e independência em pessoas com deficiência. Sendo assim, qual instrumento ou jogo poderia ser inserido a essa demanda para um acolhimento e apoio ao desenvolvimento da comunicação? Objetiva-se a criação de um jogo lúdico-terapêutico que adentre questões relacionadas à comunicação e socioemocional, para uma melhor intervenção e manejo no contexto da psicoterapia infantil. A metodologia aplicada é baseada no Processo Integrado de Desenvolvimento de Produtos (PRODIP) composto por três macrofases: planejamento do projeto, projeto informacional e projeto conceitual, sendo que para esse estudo, foi compreendido as duas primeiras etapas. O planejamento do projeto contempla atividades que visam guiar as decisões e ações. No projeto informacional buscou-se identificar as necessidades dos usuários e transformá-las em requisitos do produto, para isso foram aplicados 22 questionários respondidos por psicólogos atuantes com o público infantil. Após reunir os requisitos, eles foram valorados no diagrama de Mudge. Em seguida o Desdobramento da Função Qualidade (QFD) foi empregado relacionando os requisitos dos usuários com os do projeto, gerando as características que devem ser priorizadas. Com base na metodologia aplicada foi possível uma visão ampla e hierárquica acerca dos requisitos para desenvolvimento do produto.
No cenário mundial, estudos e discussões sobre o luto tem-se tornado pertinente no que tange às perdas e ao sentimento de pesar. Aos profissionais da saúde, em especial aqueles que trabalham em hospitais, é inevitável na sua prática não se deparar com a morte e o luto dos pacientes e entes queridos. Muitas formações preparam os futuros profissionais para a morte, mas não para lidar com a sua repercussão em si. Neste sentido, surge o questionamento acerca do profissional em formação passando pelo luto pessoal diante da morte de um familiar e que também atende pacientes enlutados. Partindo desse pressuposto, essa pesquisa teve como objetivo compreender o luto e a educação para vida e a morte em profissionais da saúde antes, durante e pós COVID-19. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de revisão sistemática com os principais achados teóricos da literatura nacional e internacional acerca de estudos e aplicações envolvendo processo de luto e a morte com acadêmicos e profissionais da saúde. Mais especificamente, se existem cursos e regiões que concentram mais pesquisas da temática. Dentre os resultados da análise foram encontrados 27 artigos que apresentaram o luto como temática e que aborda a educação para a morte. Diante dos resultados abordados, foi possível compreender a necessidade de preparo do profissional para lidar com a morte iniciando na graduação e com formações continuadas, bem como estratégias de suporte com o luto.
O papel do Psicólogo nas prisões está no acompanhamento do apenado para evitar o surgimento de qualquer quadro clínico de ordem psíquica. Frente a isso, o presente estudo teve como objetivo central discorrer a respeito do trabalho desenvolvido pelo psicólogo no sistema prisional brasileiro no que se refere à ressocialização do apenado. Na metodologia, utilizou-se da pesquisa bibliográfica através de uma revisão sistemática da literatura. A coleta de dados se deu pela base de dados Scielo, PubMed, LILACS e Google Acadêmico. Dos 41 trabalhos selecionados entre o período de 2017 a 2022, 21 foram selecionados e utilizados na realização desse estudo. Os resultados mostraram que o psicólogo deve trabalhar para além do encontrado pela legislação, contribuindo para a minimização dos danos do cárcere e para que a reinserção do apenado seja viabilizada. Ademais, sugeriu-se que haja a implantação de cursos para psicólogos voltados exclusivamente para o ensino teórico de abordagem a esse público, visto que há poucos profissionais disponíveis.
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