Nas últimas décadas, os hábitos alimentares sofreram transições de acordo com o estilo de vida presenciado pela população em geral. A escassez de tempo atrelado às inúmeras funções na vida cotidiana proporcionaram o imediatismo de muitas atividades, dentre elas a alimentação. Os indivíduos passaram a consumir de alimentos pré-prontos, principalmente do tipo "fast-food", somado a isso, a mídia passou a ter forte influência sobre os padrões de beleza, estética e alimentação, que muitas vezes não condizem com a realidade, fato que pode causar interferência na vida das pessoas, e desencadear comportamentos alimentares inadequados (RODRIGUES et al., 2017).Com isso, os indivíduos, principalmente os jovens, ficam mais vulneráveis para o desenvolvimento de Transtornos Alimentares (TAs), que são definidos como distúrbios psiquiátricos caracterizados por consumo, padrões e atitudes alimentares exageradas, e excessiva preocupação com o peso, sendo divididos em duas categorias principais, a Anorexia Nervosa que é um medo severo do ganho de peso e a Bulimia Nervosa que se caracteriza por práticas exageradas para a perda de peso (BARBOSA et al., 2019).Tal situação se torna mais preocupante principalmente nos estudantes, devido ao fato dos mesmos aderirem a uma rotina de estudo, como também de trabalho, em que muitas vezes estes acarretam a redução do seu tempo, e com isso como saída buscam praticidade na alimentação, não se atentando para a qualidade do alimento consumido. Somado a isso, as mudanças comportamentais devido a extensa rotina com trabalhos, stress, modismos dietéticos e cobranças em relação à estética, proporcionam a redução da administração do tempo para realizar as refeições, optando por alimentos de rápido preparo e de fácil consumo, o que muitas vezes se torna um fator contribuinte para o desenvolvimento dos TAs (GONÇALVES, 2019).Por conseguinte, estudantes da área da saúde apresentam maiores riscos para desenvolver distúrbios alimentares, principalmente os do curso de Nutrição, devido ao fato de terem grandes preocupações com o aspecto exterior, e relacionarem a boa aparência ao sucesso profissional. Atrelado ao isso, os futuros nutricionistas tornam-se ainda mais suscetíveis, pelo constante contato com os alimentos, e terem conhecimentos das propriedades nutricionais (CRUZ et al., 2019). O objetivo do presente estudo foi investigar o comportamento de risco para transtornos alimentares em estudantes de nutrição. METODOLOGIATrata-se de um estudo de campo de corte transversal, descritiva, quantitativa e exploratória. A pesquisa foi realizada
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