The aim of this study was to identify and analyze cycles of change present in the psychotherapeutic treatment of women with a history of intimate partner violence. The sessions were audio-recorded and transcribed with the aid of the software TCM. Then, Theme Analysis was used for analysis of the transcribed cycles of change. There was a total of 78 cycles of change, and all therapy sessions that were analyzed produced at least one cycle of change. The main techniques were Socratic questioning, downward arrow, psychoeducation on violence and emotions, and protection skills training. The themes that were frequently reported by the participants were family relationships, gender violence, intimate partner violence, and social support. There was evidence that the protocol leads to therapeutic change, with good continuity between sessions.
Objetivo: Buscar informações acerca dos fatores de risco e de proteção para a DPP, formas de diagnóstico e tratamentos, indicando, assim, os níveis de evidência nas pesquisas. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em estudos publicados de 2015-2020, nas bases de dados PubMed, Literatura latino-americana e do caribe em ciências da saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Resultados: Foram identificados 96 estudos, desses, 12 foram selecionados com base nos critérios de inclusão e exclusão do presente estudo. A maioria dos estudos evidenciou como principais fatores de risco o baixo nível socioeconômico, o histórico de depressão e a falta de apoio social à mulher. O principal fator de proteção foi o acompanhamento da gestante por uma equipe multidisciplinar. Os métodos de diagnóstico para a DPP citados foram a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (7 estudos), a Depression Anxiety Stress Scales (DASS-42) (1 estudo). As formas de tratamento citadas são: terapia psicossocial, tratamento medicamentoso, técnicas de entrevistas motivacionais e terapia cognitiva comportamental. Conclusão: A baixa condição socioeconômica, o baixo grau de escolaridade e a violência doméstica são os fatores de risco mais prevalentes e, portanto, é essencial pensar em ações sociais e de saúde que revertam esse contexto.
Objetivo: Analisar e difundir o conhecimento acerca do aumento da violência infanto-juvenil, em função da pandemia de Coronavírus. Revisão bibliográfica: A partir do contexto da pandemia de Covid-19, no qual o distanciamento social apresenta-se como a principal medida de proteção para a população, a violência familiar/doméstica infanto-juvenil, que já era prevalente, intensificou em todo o mundo, inclusive no Brasil. Nesse contexto, devido ao ambiente domiciliar, muitas vezes conturbado e estressante, são evidenciados quadros de maior irritabilidade tanto nos agressores, quanto nas crianças e nos adolescentes, o que, consequentemente, acentua os conflitos. Além disso, a maior permanência no ambiente doméstico, priva a supervisão das vítimas por terceiros, como educadores e profissionais da saúde, o que contribui para o aumento da subnotificação da violência. Desse modo, é necessário conhecimento das formas de cuidado e atenção aos sinais de violência, com destaque para o papel fundamental da denúncia, realizada principalmente por parentes próximos e vizinhos. Considerações finais: Conclui-se que a identificação precoce da violência infanto-juvenil propicia a manutenção da integridade física e mental, imprescindíveis para garantir um adequado desenvolvimento do indivíduo.
Objetivo: Avaliar a experiência dos graduandos de medicina no Regime Letivo Remoto (RLR) e sua utilização pós pandemia. Métodos: Trata-se de estudo qualitativo relatando a experiência dos acadêmicos de medicina de uma universidade de Minas Gerais durante o RLR. Os estudantes foram convidados virtualmente e receberam o questionário e o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido (TCLE) por e-mail. Resultados: Responderam ao questionário 20% dos estudantes do curso de medicina, predominando mulheres, entre 17 e 26 anos que cursam o ciclo clínico. O RLR impactou negativamente os estudos de 78,1% dos respondentes e os sentimentos de ansiedade (74,8%) e desestímulo (73,5%) predominaram. Mais de 90% dos estudantes sentem falta das aulas presenciais, da interação social (48%) e do ambiente acadêmico (45%). Pontos positivos também surgiram, referentes a rotina de estudos (35,5%), a ausência de deslocamento (31%) e utilização dessas ferramentas para algumas atividades pós-pandemia (40%). Conclusão: O uso do RLR poderia complementar o ensino médico presencial pós-pandemia. Mais estudos devem ser realizados para entender a realidade do país no RLR e para avanços nas discussões sobre tecnologias alternativas ao ensino médico presencial.
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