Objectives: Investigate changes in blood pressure (BP) and heart rate variability (HRV) in women with and without sarcopenia-related parameters who underwent bariatric surgery (BS) during a one-year follow-up. Subjects and Methods: Women were separated into obesity (OB, n = 20) and women with obesity displaying sarcopenia-related parameters (SOP, n = 14) and evaluated before BS and 3, 6, and 12 months after BS. SOP was defined as low handgrip strength (HS) and/or low appendicular skeletal mass adjusted for weight (ASM/wt × 100, %) in the lowest quartile of the sample. ASM/wt × 100, % and HS were significantly lower in SOP than OB over a one-year follow-up of BS (p < 0.05). Results: There was a reduction in diastolic BP, heart rate (HR), SDHR, LF, and the LF/HF ratio (p < 0.05) and an increase in the HF band in both groups during the follow-up period (p < 0.05). SOP women had reduced root mean square differences of successive RR intervals (RMSSD) and HF band and an increased LF band and SD2/SD1 ratio compared to the OB group during the one-year follow-up (p < 0.05). ASM/wt × 100, % was negatively associated with the LF band (r = −0.24, p = 0.00) and positively associated with the HF band (r = 0.22, p = 0.01). Conversely, HS had no association with LF (r = −0.14, p = 0.09) and HF (r = 0.11, p = 0.19). ASM/wt × 100, % and HS were negatively associated with the LF/HF ratio (p < 0.05). Conclusions: Women who underwent BS had an improved HRV over a one-year follow-up. However, the improvement in HRV variables was less pronounced in women with low muscle mass and/or HS during the follow-up period.
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais prevalente, desencadeadora de um ritmo cardíaco irregular e acelerado. Embora nem sempre seja o fármaco de primeira escolha, a digoxina ainda é bastante usada, apesar de haver uma linha tênue entre seus efeitos terapêuticos, adversos e a mortalidade. Diante disso, o objetivo desse estudo é buscar evidências clínicas sobre a correlação entre o uso da digoxina e a mortalidade em pacientes com FA. Assim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando os descritores “(Digoxin) AND (Atrial fibrillation) AND (drug therapy)”, nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Cochrane. A busca foi realizada durante o mês de fevereiro de 2021. Após a aplicação dos critérios de inclusão definidos, foram selecionados 15 estudos. Após análise, evidenciou-se o número crescente de estudos que relacionam a mortalidade à terapêutica com digoxina em paciente com FA e em associação a comorbidades, como insuficiência cardíaca (IC). Logo, embora não haja um consenso, a mortalidade foi superior nos grupos de portadores de FA, com cardioversor desfibrilador ou não, que utilizaram a digoxina; sendo a mortalidade ainda maior em idosos, em portadores de doenças renais, em pacientes com FA sem IC e na ausência de monitorização terapêutica. Diante das evidências apresentadas nessa revisão, podemos afirmar que o uso de digoxina em pacientes com FA deve ser evitado ou feito com cautela e acompanhamento rigoroso.
Introdução: A pandemia de COVID-19 impôs distanciamento social e interferiu na rotina de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar os impactos da pandemia no público-alvo descrito. Metodologia: Trata-se de revisão integrativa, cuja questão norteadora foi: “Como a pandemia da Covid-19 influenciou o cotidiano das crianças e adolescentes com TEA?”. A busca de artigos foi realizada no primeiro semestre de 2021 nas bases PubMed, BVS, ScienceDirect e Springerlink, com análise inicial de títulos e resumos de modo duplo-cego (Kappa=0,884). Resultados: Após procura nas bases de dados e aplicação de filtros e critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 21 artigos. Os estudos apontaram dificuldades na implementação do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), falta de suporte por parte de instituições educacionais, aumento na ansiedade, dentre outras. Porém, alguns trabalhos identificaram melhoras no desenvolvimento das crianças e adolescentes com tais transtornos. Uma das estratégias usadas para contornar a situação foi o teleatendimento para a manutenção de terapias. Discussão: A pandemia gerou impacto na vida das jovens com TEA e o isolamento social piorou as dificuldades já existentes. A melhoria no desenvolvimento de alguns indivíduos foi constatada, sendo isso atribuído à maior integração familiar. A adaptação da rotina por meio da tecnologia para estudos, comunicação com familiares e acesso a tratamentos mostrou-se útil, embora as necessidades nem sempre sejam atendidas e verifique-se a presença de dificuldades financeiras, atrapalhando a continuidade dos planos terapêuticos. A situação pandêmica também é piorada devido à sobrecarga dos cuidadores e à dificuldade da implementação do uso de EPIs. Conclusão: A pandemia impactou a rotina das crianças e adolescentes com TEA, trazendo a necessidade de adaptação por meio do uso de tecnologias e adequação de rotina.
O hipopituitarismo é a deficiência de dois ou mais hormônios hipofisários, que se expressa por sintomas dependentes do tipo e grau de déficit hormonal. A adequada condução destes pacientes é de fundamental importância para que não acarrete atraso no crescimento e desenvolvimento, óbito ou mudanças na qualidade de vida dos indivíduos. Objetiva-se, neste estudo, relatar caso clínico de abordagem de paciente pediátrico com pan-hipopituitarismo e descrever o manejo adotado, bem como a importância do acompanhamento pelo endocrinologista pediátrico. Trata-se de paciente do sexo masculino, 14 anos, com pan-hipopituitarismo iniciado na infância, secundário ao surgimento de germinoma e ao tratamento realizado para o mesmo. A primeira deficiência hormonal apresentada foi diabetes insipidus, seguida, após a realização de quimioterapia e radioterapia, de múltiplas deficiências. O menor segue em acompanhamento especializado, e faz uso de levotiroxina, desmopressina, somatropina, testosterona e prednisolona. A partir do presente relato, percebe-se a importância do diagnóstico oportuno e da adequada abordagem da criança com pan-hipopituitarismo e de seu seguimento a fim de se manter uma qualidade de vida satisfatória.
Resumo: Introdução: O contato com o meio científico é indispensável para a formação acadêmica dos estudantes de Medicina, pois é essencial para o desenvolvimento de habilidades e competências. No entanto, comumente há déficits curriculares no fomento do ensino em pesquisa nas universidades brasileiras. Assim, este relato objetiva descrever as experiências de um evento online que estimulou a produção científica e incentivar a realização de atividades semelhantes. Relato de Experiência: A atividade “Clube da escrita científica 2.0” foi idealizada, ao longo de três reuniões, por onze estudantes de medicina de duas universidades. As inscrições foram realizadas a partir da plataforma Google Formulários, cujas respostas foram utilizadas para seleção de participantes, e a divulgação aconteceu por publicações no Instagram e Whatsapp. O evento ocorreu ao longo dos meses de janeiro e fevereiro com seis encontros on-line, através da plataforma Google Meet. As palestras foram ministradas por estudantes e docentes experientes no ensino em pesquisa. Discussão: Analisando os resultados obtidos pelo formulário de avaliação de impacto, notou-se grande satisfação do público com a experiência adquirida na atividade, considerando que uma parcela expressiva dos mentorandos avaliaram o evento como excelente. Além disso, comprovou-se também que há déficit no ensino em pesquisa das universidades, mas que ele pôde ser superado ao associar os conhecimentos da produção científica à escrita de artigos na prática, permitindo uma troca de saberes e consolidação do aprendizado. Conclusão: Apesar das limitações no que tange o acompanhamento dos participantes, o evento cumpriu seu objetivo de ampliar a visão dos participantes sobre o processo de elaboração de textos científicos, através da utilização de uma metodologia de ensino-aprendizagem ativa. Assim, outras iniciativas semelhantes devem ser desenvolvidas para fomentar o processo de democratização do conhecimento baseado em evidências.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.