Barros pela maestria em orientar a mente selvagem de um jovem pesquisador.Ao grupo de pesquisa CNPq Representações: Imaginário e Tecnologia e seus integrantes, por representar um ambiente de discussão e troca para o crescimento conjunto.Aos professores Artur Simões Rozestraten, Julio Roberto Katinsky e Luiz Américo Souza Munari, por nos fazerem acordar do sono dogmático e mostrar a responsabilidade na produção do conhecimento.Ao grupo de estudos DEPi -Devaneios Experimentais e Poéticas Imaginativas, formado pelas colegas Aline Silva Santos, Maria Alice Carvalho e Ruth Cuiá Troncarelli, por ser um lugar seguro para se pensar novas formas de se fazer ciência e amigos.

An instrument with high data-processing capacity capable of developing design solutions not previously viewed by the human intellect, should not be seen as a mere design tool. In a world encoded by the virtualization of human relations and the definitive change in the relationship between subject and object, it is the role of the architect to understand what would be his true positioning in a shared design process with a computing device. This article intends to be the beginning of a comprehensive research between theoretical and pratical aspects on the relations established between the agents involved in an algorithmic process of creation in architecture.Keywords: Alteriadade digital; Arquitetura algorítmica; Processos digitais; Criação. IntroduçãoDesde meados dos anos 1960, antes do surgimento das primeiras interfaces comerciais de desenho digital, vem se discutindo qual deve ser o envolvimento do computador dentro da produção arquitetônica. A busca pela informatização de um processo com foco no alto nível produtivo possível de se alcançar, seguido do desenvolvimento da computação gráfica e de softwares de modelagem 3D, fizeram crescer o número de profissionais que defendem a inserção da tecnologia na disciplina (NATIVIDADE, 2010). Entretanto, até pouco tempo, nem mesmo os arquitetos que se auto proclamavam verdadeiros exploradores digitais, tinham claras as reais implicações da computação dentro do processo de projeto.A inserção de dispositivos computacionais na sociedade civil alterou procedimentos em que anteriormente apenas agente humanos estavam envolvidos. As relações sociais se moldam frente a um mundo conectado em rede (VASSÃO, 2010).Considerando o processo de criação uma reorganização de elementos conhecidos do que temos como realidade (TERZIDIS, 2006), e que a apreensão dessa realidade se dá por interlocução digital, a arquitetura se apresenta como uma resposta construída às relações sociais, e, portando, deve ser 1 Informatização (computerization): automatização, mecanização e conversão. Envolve a digitalização de entidades ou processos pré-concebidos, pré-determinados e bem definidos. Entidades e processos já concebidos na mente do designer são digitalizados e manipulados em um computador (TERZIDIS, 2006); 2 Computação (computation): procedimento de cálculo, determinar algo por métodos matemáticos ou lógicos. Sobre a exploração do indeterminado, vago, não claro e por descobrir. De natureza exploratória, tem a intenção de simular ou ser uma extensão do intelecto humano. Racionalização, raciocínio lógico, algoritmo, o produto de uma criação baseada no contexto em que tais relações acontecem. Arquitetura AlgorítmicaComo afirma Antoine Picon no prefácio da publicação Algorithm Architecture, de Kostas Terzidis (2006), grande parte dos designers encaram o ambiente digital como um compilado de softwares que possibilitam a produção de formas extravagantes e o controle das mesmas sem interesse algum em entender o processo de obtenção e racionalização da criação.A maneira dominante de utilização do c...

Este ensaio expõe duas experimentações feitas pelo grupo de estudos Devaneios Experimentais e Poéticas Imaginativas, formado por pesquisadores da FAUUSP. Elas resultaram de um processo teórico em que imagens materializam conceitos de textos debatidos pelo grupo. Portanto, trata-se de refletir sobre práticas de pesquisa científica e sua metodologia, que envolvam elementos não-textuais.

This article addresses an experiment carried out in the context of a digital fabrication laboratory and which purpose was to introduce basic algorithm concepts through the practice of Origami. The logical thinking associated with the area of programming is not common in the Brazilian educational institutions curriculum. This reality is noticeable in the environment of a FabLab, since it has a day dedicated to the free access and use of the community. No prerequisites are needed in order to attend the open day, enabling people to have access to numerically controlled equipments. For a conscientious use of these technologies it is important that the user have knowledge of the algorithmic logic allowing them to go beyond the basic functions inherent to each machine. The activity documented in this article intend to make the algorithmic logic accessible to a lay public insofar as the participant can identify similarities between the programming language and the development stages of the millennial technique of the paper fold.