O objetivo do estudo foi analisar a satisfação de estudantes de Educação Física de uma universidade pública do estado de Santa Catarina/Brasil com suas experiências acadêmicas, considerando suas características pessoais, acadêmicas e profissionais. O instrumento utilizado foi a Escala de Satisfação com as Experiências Acadêmicas. O tratamento estatístico foi realizado a partir de procedimentos descritivos (frequência simples e percentual) e inferenciais (teste qui-quadrado), adotando-se nível de significância de 5%. Os resultados revelaram elevados níveis de satisfação geral com o curso, com a instituição e com as oportunidades de desenvolvimento. Observou-se associação estatisticamente significativa entre a satisfação geral e a etapa do curso. De modo geral, a dimensão ‘satisfação com o curso’ apresentou os maiores percentuais de alta satisfação, enquanto a dimensão ‘oportunidades de desenvolvimento’ apresentou os menores índices de alta satisfação.
Objetivou-se relatar as percepções dos treinadores, autores deste relato, sobre a implementação do projeto de extensão Centro de Formação no Treino de Basquetebol (CFTB) em um contexto escolar. O projeto é uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Federação Catarinense de Basketball (FCB). Caracterizado como qualitativo, descritivo, este estudo configura-se como um relato de experiência. Como resultados, destacam-se: a infraestrutura da escola suficiente para a realização do projeto; o relacionamento positivo com os jovens; a aproximação entre teoria e prática e a facilidade da localização próxima da escola com a universidade. Dentre as dificuldades: os dias de chuva que causam goteiras na quadra, o tamanho inadequado das tabelas para a categoria sub 12 e a sobrecarga acadêmica dos treinadores. Conclui-se que a participação dos treinadores, apesar das dificuldades apontadas, tem contribuído de forma significativa para a formação profissional.
O objetivo desse estudo foi analisar o envolvimento esportivo de meninas e meninos participantes do Programa Basquetebol Para Todos (Santa Catarina, Brasil). Participaram 80 praticantes de basquetebol que frequentavam o programa, no ano de 2016. Utilizou-se um questionário composto por questões fechadas, o qual foi analisado por meio de recursos estatísticos descritivos (frequência e percentual) e inferenciais (qui-quadrado, v-cramer, resíduos ajustados). Os resultados revelaram associação do sexo com o tempo de prática esportiva geral, evidenciando-se que as meninas possuíam menor tempo de experiência no esporte do que os meninos. Quanto à frequência semanal de treinamento, constatou-se que os participantes, com carga horária semanal de treino menor eram, consequentemente, os que treinavam com menor frequência (dias) durante a semana. Os meninos com menor tempo de participação no Programa e que participavam das atividades de iniciação esportiva tinham frequência semanal de treino menor, enquanto os meninos com maior tempo de experiência e que participavam das atividades voltadas à preparação competitiva treinavam mais vezes durante a semana. Conclui-se que as meninas possuíam menor tempo de prática esportiva e que a organização do Programa determina a frequência semanal de envolvimento dos meninos com o basquetebol.
O objetivo deste estudo foi mapear as investigações que analisaram a estrutura das tarefas de treinamento em equipes de categorias de formação de modalidades esportivas coletivas, considerando as variáveis pedagógicas (tipo de conteúdos, fases de jogo e situações de jogo) e organizativas (tempo total da tarefa, tempo útil e tipo de participação). Foram empregadas três buscas de informação: bases de indexação; sites de periódicos; e referências dos artigos rastreados nas duas primeiras buscas. A abrangência temporal dos estudos correspondeu aos anos de 2000 a 2017. Os resultados elucidaram que, nas variáveis pedagógicas, as tarefas pautaram-se em treinamentos de condutas táticas (tipo de conteúdo), de ações mistas (fases de jogo) e situações de igualdade numérica (situações de jogo). Na variável organizativa, as tarefas indicaram predomínio da participação consecutiva nos treinamentos (tipo de participação).
O objetivo deste estudo descritivo foi analisar a associação entre autoeficácia no Ensino Superior e a satisfação acadêmica de estudantes universitários em Educação Física. Participaram 251 universitários matriculados nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física de uma universidade pública do estado de Santa Catarina/Brasil. Para a coleta de dados, foram utilizadas a Escala de Autoeficácia no Ensino Superior e a Escala de Satisfação com Experiências Acadêmicas. Os dados foram processados utilizando recursos estatísticos descritivos e inferenciais no software SPSS, versão 25.0. Os resultados mostraram escores médios superiores a sete em todas as dimensões da autoeficácia, com destaque para as dimensões social e gestão. Especificamente, quanto mais o aluno se percebe autoeficaz, mais satisfeito ele fica com a instituição. As evidências ressaltam a importância de pesquisas focadas na relação entre autoeficácia acadêmica e satisfação de estudantes do Ensino Superior para a melhoria da qualidade dos cursos ofertados.
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