Introdução: O câncer renal parenquimatoso em adultos corresponde de 2% a 3% de todas as neoplasias malignas, acometendo anualmente 30.000 Norte-Americanos e matando 12.000 ao ano. No Brasil, a incidência desta neoplasia varia de 7 a 10 casos por 100.000 habitantes/ ano nas áreas mais industrializadas, com taxas menores em regiões menos desenvolvidas. Metodologia: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Os descritores foram: “Carcinoma de Células Renais”; “Neoplasias Renais”; “Fatores de Risco”, “Aplicações da Epidemiologia” e “Tabagismo”. Resultado e Discursão: O aumento da incidência de câncer de rim foi relatado na maioria dos países nas últimas três décadas, mas os dados são limitados para a avaliação das tendências de câncer de células renais e de pelve renal separadamente. Com exceção do tabagismo e do uso de analgésicos contendo fenacetina, poucos fatores de risco são estabelecidos para câncer de pelve renal. Desde o final da década de 1960, a fenacetina tornou-se geralmente indisponível na maioria dos países industrializados e acabou sendo banida dos mercados. O restante desta revisão, portanto, concentra-se nos fatores de risco para câncer de células renais. Conclusão: Em conjunto com os esforços do consórcio em reunir dados detalhados de exposição e amostras biológicas de estudos epidemiológicos bem projetados, essas tecnologias inovadoras prometem novas descobertas sobre os determinantes genéticos e como sua interação com o ambiente pode influenciar a etiologia do câncer de células renais.
Introdução: A estenose congênita de esôfago (ECE) é uma patologia rara caracterizada por um estreitamento intrínseco do lúmen esofágico devido a uma anormalidade estrutural da parede e pode ser classificada etiologicamente em 3 categorias: remanescentes traqueobrônquicos (RTB), hipertrofia fibromuscular (HFM) e membrana diafragmática (MD). A disfagia é a manifestação clínica inicial, que se inicia com a introdução de alimentos sólidos na dieta infantil. Outros sintomas comuns incluem vômitos, retardo no crescimento e infecções respiratórias inferiores recorrentes. A esofagografia é o exame complementar mais utilizado paro o diagnóstico de ECE. O caso em questão refere-se a criança do sexo masculino, negro, 2 anos de idade, que aos 17 meses procurou atendimento médico no Hospital da Criança com queixas de engasgos após a alimentação, dificuldade de ingestão de alimentos sólidos, episódios recorrentes de êmese e um grave quadro de desnutrição. Foi encaminhado para o Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos para realização de gastrostomia sem procedimento antirrefluxo. Dez meses depois, após ganho ponderal foi admitido no Hospitalar Universitário Materno Infantil para realização de esofagoplastia e esofagogastroanastomose.
Introdução: Os tumores adrenais são muito comuns, afetando 3% a 10% da população humana, e a maioria são pequenos adenomas adrenocorticais benignos não funcionais (ACA). ACC, em contraste, é uma doença muito rara. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando os seguintes descritores: Carcinoma Adrenocortical, Córtex Suprarrenal, Endocrinologia, Predisposição Genética para Doença e Síndromes Endócrinas Paraneoplásicas. Resultado: Os pacientes com ACC raramente apresentam sintomas tumorais clássicos, como caquexia ou sudorese noturna. As síndromes paraneoplásicas são incomuns. No entanto, a hipoglicemia associada ao tumor é um fenômeno bem descrito, historicamente denominado síndrome de Anderson, que pode ser atribuído à hipoglicemia mediada por IGF-2. Discursão: A avaliação pré-operatória adequada e o planejamento operatório por um cirurgião experiente na ressecção de tumores adrenais malignos são de extrema importância para garantir o resultado ideal. A consideração da anatomia cirúrgica, as complicações potenciais da intervenção cirúrgica, os resultados esperados, incluindo o tempo de recuperação e as várias opções de intervenção, são importantes no que diz respeito à aplicação benéfica das estratégias de manejo cirúrgico para pacientes com ACC. Conclusão: Embora seja verdade que é o único medicamento aprovado para o tratamento da ACC, também tem eficácia limitada e pode interferir nos ensaios com novos agentes terapêuticos. No entanto, aguardaremos futuras discussões sobre as perspectivas científicas e éticas desta questão.
Introdução: O câncer de bexiga é a nona neoplasia mais comum em todo o mundo. É uma doença diversificada com resultados diferentes relacionados à sua biologia básica subjacente, capacidade de resposta à terapia e fatores relacionados ao hospedeiro. Fatores de risco estabelecidos para câncer de bexiga incluem sexo masculino, idade avançada, raça branca, exposição ocupacional a certos produtos químicos, radiação pélvica, uso de medicamentos como ciclofosfamida, infecção/irritação crônica da bexiga, história pessoal ou familiar de câncer de bexiga e tabagismo. Método: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Resultado e discursão: Como resultado, o espectro da doença varia de uma entidade relativamente benigna que é mais incômoda do que qualquer outra coisa a uma variante letal com grande potencial metastático. Por essas razões, a detecção precoce, marcadores de evolução da doença e boas terapias cirúrgicas e médicas são primordiais para impactar sua história natural. Ao longo dos últimos 30 anos, os avanços na técnica endoscópica e cirúrgica, juntamente com as descobertas com imuno e quimioterapia, resultaram em melhorias substanciais no atendimento de pacientes com esta doença. Conclusão: Nesta revisão de literatura, destacamos descobertas recentes que estabelecem um novo e emergente padrão de atendimento para o tratamento e diagnostico de pacientes com câncer de bexiga. Como as taxas de recorrência e mortalidade do câncer de bexiga são altas, são necessárias pesquisas para encontrar biomarcadores adequados para detecção precoce, avaliação do prognóstico e vigilância das respostas aos medicamentos.
Introdução: A síndrome de Apert é uma condição congênita rara caracterizada por estenose craniofacial associada à sindactilia das mãos e pés. Seu manejo deve ser precoce e multidisciplinar. Quase todos os indivíduos afetados têm craniossinostose coronal, e a maioria também tem envolvimento das suturas sagital e lambdóide. Metodologia: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Brazilian Journal of Neurosurgery, Arquivos Ciência Saúde, Jornal americano de neurocirurgia, PUBLAB e o PUBMED. Os descritores foram: “Apert syndrome”; “Craniosynostosis”; “Fronto-orbital advancement” e “Hydrocephalus”. Resultado e Discursão: O terço médio da face na síndrome de Apert é subdesenvolvido e retruído; um subconjunto de indivíduos afetados tem fenda palatina. A mão na síndrome de Apert sempre inclui a fusão dos três dedos médios; o polegar e o quinto dedo às vezes também estão envolvidos. A sua gravidade reside na coexistência de várias malformações com risco de hipertensão intracraniana crónica responsável pela cegueira e debilidade mental. A obstrução multinível das vias aéreas pode estar presente e pode ser devido ao estreitamento das passagens nasais, obstrução das vias aéreas com base na língua e/ou anomalias traqueais. A ventriculomegalia não progressiva está presente na maioria dos indivíduos, com um pequeno subconjunto com hidrocefalia verdadeira. Uma minoria de indivíduos afetados apresenta anormalidades cardíacas estruturais, malformações gastrointestinais verdadeiras e anomalias do trato geniturinário. Conclusão: A síndrome de Apert é uma das doenças craniofaciais mais graves distúrbios. A maioria exigirá uma cirurgia de abóbada craniana intervenção, e muitos exigirão mais de uma. A necessidade para um avanço facial médio também é muito prevalente.
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