RESUMOUtilizando o episódio acerca da crítica que Lilia Schwarcz fez ao trabalho mais recente da cantora Beyoncé, o texto pretende, dentro do campo teórico pós-estrutural, afrouxar perspectivas à leitura do ocorrido, estendendo o debate para o campo do currículo no Brasil. Ao final, sugerimos que rastros da essencialização ocidental prejudicam um entendimento mais amplo da questão e nos questionamos se são possíveis outros tipos de estar no mundo.PALAVRAS-CHAVE: cultura do cancelamento. currículo. BNCC.
Este artigo tem como função relatar a experiência inédita no Brasil de audiodescrição para filmes pornográficos. O projeto, que envolve 18 filmes ao todo, aconteceu entre os anos de 2020 e 2021 e teve a participação de um canal por assinatura especializado em filmes pornográficos, uma produtora de acessibilidade audiovisual e uma equipe de audiodescrição. A obra começa contextualizando o que é e como se tem desenvolvido a audiodescrição no Brasil; a seguir, busca explorar brevemente as funções de cada membro da equipe de acessibilidade para, em seguida, refletir sobre as adaptações necessárias do campo para as obras em questão, apresentando reflexões e sugestões para o gênero. O objetivo do artigo é conscientizar toda uma rede de produtores e consumidores para as necessidades e benefícios dessa ferramenta de acessibilidade audiovisual.Palavras-chave: acessibilidade; tradução audiovisual acessível; pessoa com deficiência visual.
RESUMOO artigo em questão busca interpelar o texto da BNCC com as inquietações dos autores. Utilizando-nos de autores do campo pós-estrutural, os objetivos do trabalho são 1) Pensar se, dentro do universo da BNCC, há a possibilidade da ideia de competência estar ligada à ideia de performatividade (BROWN, 2015;BUTLER, 2018); 2) Também, dentro dos processos identitários e deixando-nos guiar pelas narrativas do documento em questão, pensar se existe uma herança comum a todos nós que justifique um único documento de base; 3) Como essa herança performada no texto da BNCC produz sentidos de aprendizagem que operam discursivamente uma certa racionalidade neoliberal economicizante e competitiva (BROWN, 2015)? Navegando assim, nos questionamos em que consistiria uma padronização curricular. Para além disso, questionamos se seria possível pensarmos o que é essencial para ser aprendido por todas as pessoas que estão nas escolas. O texto começa contextualizando o terreno a ser explorado e lançando as perguntas-chave. A seguir, aprofundamos as interpretações possíveis da BNCC, friccionando-as com perspectivas de autores como Derrida, Macedo e Biesta. Ao final, afirmamos com certo conforto que a tentativa de combinação de ideias como educação e aprendizagem proposta no texto da BNCC, além de não se sustentar, age como polos positivos e se repelem, por esta última não dar conta da performatividade constitutiva da educação.
Os direitos da personalidade são frutos de uma complexa evolução histórica que resultou em centrar o direito no homem. Assim, a partir do reconhecimento de que o homem é sujeito de direito e, ao mesmo tempo, o fim do direito, pôde-se enxergar os direitos com a perspectiva dos direitos de personalidade. Dentre os direitos da personalidade está presente o reconhecimento da liberdade como direito inerente ao ser humano, sendo que uma das formas do exercício da liberdade é por meio da
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