Studying the conflictualities between leisure activism, understood as participation in events of dissent as a nonwork-based activity, and those tasked with 'maintaining order', requires techniques that can work with diverse voices and contesting world views. However, many of the methods familiar to us in the social sciences risk reinforcing relationships of power that can undermine such inquiry. Drawing on the conceptual work of scholars from the global south and the global north, we examine approaches to protests as event, the construction of urban space and the performativity of violence, in two democracies: Brazil and the UK.From that we were led to conclude such research requires a less canonical approach. It is through the adoption of a more engaged ethnography, one that establishes horizontal relations between researchers and participants that are drawn from backgrounds reflecting such conflictualities, combined with an understanding of the process of research as more like that of an event, that the diversity of the heterogeneous voices associated with dissent, within an urban palimpsest, can be heard.
O objetivo deste artigo é analisar estudos e narrativas sobre trauma cultural para entender as características básicas de auto-compreensões conservadoras e reacionárias, que podem ser chamadas de “monopólios do lugar de fala”. Por causa de seu caráter radical, acredito que narrativas de traumas culturais, como a literatura de testemunho e romances gráficos podem dar acesso às principais características desses monopólios e a maneiras de criticá-los. Esses elementos são a inacessibilidade, o deslocamento e a repetição tardia, as quais são então utilizadas neste artigo para analisar literatura de ficção e não-ficção e romances gráficos sobre a dituradura militar Brasil, como “K” de Bernardo Kucisnki (2013) e “Notas de um Tempo Silenciado”, de Robson Vilalba (2014).
Neste artigo analisamos coberturas jornalísticas da Comissão Nacional da Verdade (CNV) por meio de um estudo quantitativo e qualitativo dos jornais Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo entre o 01 de janeiro de 2010 à 31 de dezembro de 2015. A metodologia combina os conceitos de memória coletiva, reconhecimento e razão comunicativa com normas éticas do jornalismo, de modo a permitir uma análise empírica crítica de como esses jornais cobriram os trabalhos da CNV. Os resultados indicam que apesar do potencial para contribuir para a formação de uma memória coletiva sobre a ditatura e o período transicional, promovendo o que podemos chamar de “jornalismo de reconhecimento”, as coberturas foram predominantemente reativas aos marcos estatais, pecando na contextualização e reproduzindo fatos já conhecidos, além de memórias hegemônicas e subjetividades dicotômicas.
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