O ano de 2020 marcou a primeira pandemia do século XXI causada pela COVID-19, doença transmitida pelo vírus SARS-CoV-2. Tendo surgido na cidade chinesa de Wuhan, o vírus se espalhou rapidamente para outras partes do mundo, chegando ao Brasil no final de fevereiro. Desde então, a população brasileira acompanha atônita a difusão espacial do vírus no território nacional. A entrada no país deu-se por São Paulo, maior e mais importante centro urbano do Brasil, e hoje está presente em todos os estados. Neste texto trataremos especificamente do estado de Minas Gerais, com o objetivo de analisar as relações entre a dinâmica espacial da COVID-19 e a configuração da rede urbana mineira. Para tanto, tomamos como base os dados disponibilizados pelo IBGE, bem como da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Os resultados permitem uma série de reflexões sobre a dinâmica espacial da doença, particularmente sobre seu processo de difusão, bem como sua forte relação com as interações e as concentrações espaciais de pessoas.
Resumo Este artigo apresenta reflexões acerca das inter-relações entre os conceitos de consumo verde e consumo sustentável. Tendo como pano de fundo um discurso ambiental amplamente disseminado em nossa sociedade, bem como a centralidade do consumo nesse mesmo universo, percebe-se a existência de dois modelos totalmente opostos no que diz respeito às formas de pensar e agir. Enquanto o primeiro se configura como um padrão de consumo imposto pelo próprio capitalismo que, essencialmente, ressignifica suas práticas e adota um discurso até certo ponto conveniente para seus propósitos, o segundo se posiciona de modo crítico e aposta em uma lógica essencialmente transformadora. Nossas reflexões não constituem uma visão abrangente ou definitiva. Trata-se de um exercício que parte de leitura interdisciplinar dos principais pontos indicados na literatura pertinente. Assim, os textos selecionados para a confecção deste estudo não servem como uma revisão sistemática acerca do tema, mas como inspiradores de uma busca para melhor compreender a questão do consumo em nossa sociedade contemporânea. Os pontos de convergência e divergência nos textos selecionados são devidamente apontados, com vistas a traçar um caminho para a compreensão da natureza do consumo, especialmente o sustentável.
This study focuses on the analysis of the configuration of urban agglomerations polarized by middle-sized cities, searching to understand if this configuration occurs due to the regional role played by these cities. From the empirical point of view, the spatial interactions established between the researched cities are referenced DOI: 10.5212/TerraPlural.v.13i3.0006 56Terr@Plural, Ponta Grossa, v.13, n.3, p. 55-72, set./dez. 2019.Cleverson AlexsAnder reolon; vitor Koiti MiyAzAKiby the commuting displacements. The spatial interactions established among three middle-sized cities and their respective regional environments are analyzed: Itajaí, Londrina and São José do Rio Preto. The intent of this discussion is to contribute to the problematization of the discussion that deals with territorial and spatial continuity, from the perspective of the urban sprawl and the agglomeration process.
O estudo das formas da cidade no âmbito da Geografia Urbana. Apontamentos metodológicos. Referência: Whitacker,A.; Miyazaki , V. (2012). O estudo das formas da cidade no âmbito da Geografia Urbana. Apontamentos metodológicos. Revista de Geografia e Ordenamento do Território, n.º 2 (Dezembro). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território. Pág. 307 a 327 Resumo Neste artigo, dedicamo-nos a sistematizar contribuições de autores que se preocuparam com o estudo das formas urbanas e com as relações destas com o processo de produção do espaço. Essa discussão se pauta, sobretudo, no âmbito da Geografia Urbana. Procuramos estabelecer comparações entre a escolha das formas urbanas como elemento de estudo e sua distinção, ou complementaridade, com a análise da paisagem urbana, também com privilégio à Geografia Urbana.
O objetivo deste artigo é realizar uma abordagem analítica quanto à trajetória científica dos estudos relacionados às interações espaciais, que tem, há muitos anos, permeado a literatura produzida na Geografia. Parte-se da origem do termo para, ao final, privilegiar-se os estudos produzidos no Brasil, dedicando-se atenção ao método utilizado nas abordagens. Edward Ullman empregou o termo interações espaciais em 1954 para indicar interdependência entre duas ou mais áreas geográficas distintas. Entre as décadas de 1970 e 1980, os estudos de interações espaciais passaram a ser orientados por análises quantitativas, ilustradas pelo uso enfático de Modelos Gravitacionais. Por outro lado, num sentido sociológico, as interações espaciais passaram a ser definidas como configurações espaciais dos contatos sociais, sentido utilizado por Roberto Lobato Corrêa. A gênese dos estudos foi orientada pelo método hipotético-dedutivo. Atualmente parte dos estudos desenvolvidos, especialmente aqueles relacionados à temática das redes geográficas, trazem a análise das interações espaciais como auxiliares de pesquisas orientadas pelo método dialético ou fenomenológico-hermenêutico.
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