Introdução: A Patologia Humana é uma disciplina teórico-prática que estuda os mecanismos de desenvolvimento das doenças. Na área da medicina, sua importância justifica-se pela possibilidade de realizar diagnósticos de diversas doenças a partir da comparação entre tecidos saudáveis e doentes. Nesse contexto, ressalta-se o desafio de auxiliar no ensino de uma disciplina teórico-prática durante a pandemia de COVID-19. Objetivos: Relatar as experiências da monitoria virtual no ensino da disciplina de Patologia. Metodologia: Para auxiliar no ensino do componente de Patologia foram desenvolvidos objetivos de aprendizagem semanais e roteiros com questões. A cada semana procuramos utilizar uma estratégia diferente de ensino, onde a gameficação é uma ferramenta bastante utilizada. Em alguns objetivos foram elaborados casos clínicos, jogos e quizzes intencionando-se maior fixação do conteúdo, interatividade, engajamento e motivação por parte dos discentes nesse semestre atípico. Alternando com essa ferramenta, utilizamos o site www.kahoot.it, o qual possui um quizz de perguntas e respostas que faz um ranking de acordo com o índice de acertos e tempo de resposta, estimulando uma competição saudável entre os participantes. Resultados: Após a utilização da estratégia de gameficação, observou-se maior estimulação no estudo prévio, maior interatividade dos alunos durante as monitorias e consequentemente maior desempenho dos mesmos nas dinâmicas propostas nas monitorias e atividade avaliativas da disciplina. Além disso, a monitoria propiciou à equipe de monitores a oportunidade aprender, explorar novas ferramentas e auxiliar os professores nesse mundo virtual. Conclusões: Observou-se, portanto, que mesmo à distância e utilizando ferramentas virtuais não habituais, a monitoria foi efetiva e cumpriu seu objetivo de auxiliar no aprendizado dos discentes, dar suporte ao docente e aproximar a teoria da prática.

O presente estudo tem como objetivo identificar o perfil epidemiológico e avaliar a ocorrência de tonturas e risco de queda em idosos do município de Serra Talhada, Pernambuco, Brasil. Para tanto, foi realizado um estudo epidemiológico quantitativo, descritivo e transversal realizado com idosos com queixa de tontura e usuários da rede de Atenção Básica de Serra Talhada, de agosto de 2017 a agosto de 2018. Utilizou-se questionários acerca do perfil epidemiológico, história médica pregressa e ocorrência de tonturas. O risco de quedas foi avaliado pelo teste Timed Up and Go (TUG) com regressão logística da variável dicotomizada (presença ou ausência de dependência). Foram avaliados 101 indivíduos, com predominância para o sexo feminino, pardos, com ensino fundamental I incompleto, casados, aposentados e sedentários. A idade média foi de 71,1. As principais comorbidades foram Hipertensão Arterial Sistêmica, deficiências visuais e artrite. A média do TUG foi de 15,9 segundos, não havendo relação estatística significativa com o sexo, ocorrência de tonturas, atividade física ou autopercepção de saúde. Houve relação direta entre a dependência e a idade e a presença de diabetes mellitus e inversa com a presença de HAS. Constatou-se, através da análise do perfil epidemiológico e da identificação das variáveis que melhor contribuem para a ocorrência probabilística de dependência segundo os critérios do TUG, infere-se fatores de risco associados à queda, permitindo uma abordagem rápida e efetiva que poderá diminuir a sua ocorrência.