Objetivo: analisar o conhecimento da equipe de enfermagem no preparo para alta hospitalar de crianças dependentes de tecnologias. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, realizado a partir do ponto de vista de profissionais de enfermagem atuam na clínica pediátrica de um Hospital Universitário, localizado no estado da Paraíba, Brasil. Resultados: As participantes eram todas do sexo feminino, sendo elas quatro enfermeiras e quatro técnicas de enfermagem. Os dados foram organizados em categorias temáticas de acordo com Minayo. Elegeram-se duas categorias: conhecimento da equipe de enfermagem sobre a alta hospitalar segura de crianças dependentes de tecnologias e ações de enfermagem na promoção à alta hospitalar segura de crianças dependentes de tecnologias. Conclusão: A inexistência de um fluxo ou protocolo assistencial dificulta o processo de orientações dos familiares no retorno ao domicílio, impossibilitando a capacitação adequada para a realização do cuidado.
Objetivo: avaliar a experiência de mães residentes em município paraibano sobre aleitamento materno. Método: nota prévia de um projeto guarda-chuva, de corte transversal, realizado com 252 mães, através de questionário virtual, por meio do Google Forms. Resultados: a principal motivação para continuidade do aleitamento materno exclusivo foi vínculo entre mãe e filho (23,4%) e a principal barreira foi o retorno ao trabalho (16,8%). Os três principais recursos de ingestão que provocaram a percepção do aumento do aleitamento materno foram sucos cítricos (21,2%), água (19,5%) e frutas diversas (7%). A maioria ingeriu até dois litros de água (46,4%), a substância mais eliciada para favorecer o volume de leite foi a tintura de algodoeiro (12,3%) e o método mais referido para aumento da produção foi a ordenha manual (63,6%), sendo problemas emocionais (40,5%) o maior motivo para a redução do leite. Sobre a ingestão de alimentos que porventura poderiam provocar gases, foram chocolate (27,6%), refrigerante (17,6%) e café (15%) os mais eliciados. Conclusão: acredita-se que este estudo traz contribuições a área materno-neonatal, bem como aos profissionais de saúde, pois incita o debate acerca dessa temática, de maneira que possibilita a ampliação do conhecimento e permita uma reflexão sobre as ações de promoção e apoio a amamentação, em busca da intersetorialidade e interdisciplinaridade, visando a redução nas taxas de desmame precoce.
Introdução: A fadiga por compaixão é caracterizada pelo desenvolvimento de exaustão emocional, física e/ou espiritual como resultado do trabalho com indivíduos em estado crítico. Objetivos: analisar as evidências empíricas atuais relacionadas à prevalência, causas e resultados da fadiga por compaixão entre enfermeiros de cuidados intensivos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa por meio de uma pesquisa avançada em bancos de dados: Pubmed, Scielo e Medline. A amostra foi composta por dez artigos que atenderam aos critérios de inclusão. A busca limitou-se a pesquisas realizadas de 2017 a 2022. Resultados: Os principais achados desta revisão integrativa foram que a prevalência de fadiga por compaixão entre os enfermeiros variou entre os diversos ambientes de cuidados intensivos. Em relação às causas e consequências da fadiga por compaixão, esta revisão descobriu que o ambiente de trabalho e a demografia dos enfermeiros, como idade e anos de experiência, foram preditores de fadiga por compaixão, e os fatores que atenuam os efeitos da fadiga por compaixão entre enfermeiros intensivista incluíram líder e suporte administrativo dentro do cenário clínico e as estratégias de enfrentamento empregadas pelos enfermeiros. Há evidências inconclusivas para identificar preditores explícitos de fadiga por compaixão entre enfermeiros intensivistas. Conclusão: É provável que o início da fadiga por compaixão entre os enfermeiros de cuidados intensivos possa ser reduzido com uma monitorização cuidadosa do bem-estar físico e emocional no ambiente de cuidados intensivos, bem como através da oferta de educação em saúde aos enfermeiros para ajudar no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento para evitar fadiga da compaixão.
Objetivo: Analisar os fatores de risco para doenças cardiovasculares de usuários de unidades básicas de saúde. Método: Trata-se de uma estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi definida a partir do número de usuários cadastrados em duas unidades básicas de saúde no município de João Pessoa-PB. Participaram da pesquisa 180 usuários. Resultados: Destaca-se que 60% eram mulheres. Referente à idade, 64,4% tinham entre 30 e 59 anos. 42,8% cursaram o ensino médio e 32,2% ensino superior, evidenciando um grau de escolaridade satisfatório. Ilustra-se a prevalência de fatores de riscos para doenças cardiovasculares nas variáveis nível de estresse, índice de massa corporal (sobrepeso e obesidade), ausência de atividade física, alimentação não saudável e hereditariedade. Conclusão: Espera-se que os profissionais das unidades básicas de saúde reforcem as orientações para a prevenção de fatores de risco e implementem atividades educativas a fim de orientar hábitos saudáveis para minimizar riscos.
Objetivo: analisar a produção científica acerca do conhecimento, atitude e prática de gestantes sobre o controle glicêmico. Métodos: revisão integrativa da literatura, a partir de artigos publicados no período de 2016 a 2022, nas bases de dados CINAHL, Medline e Web of Science e nas ferramentas de busca PubMed, BVS e Google Scholar. Dos 686 artigos identificados, 19 foram selecionados para compor a presente revisão. Resultados: O conhecimento das gestantes sobre controle glicêmico se mostrou satisfatório quando associado às que já sabiam do diagnóstico da doença. Os Conteúdos mais abordados nos estudos foram manejo da glicemia, efeito materno-fetal, seguimento da dieta, fatores de risco, definição da doença e tratamento. A atitude e a prática foram insatisfatórias na maioria dos achados, com preocupações centradas na incapacidade de viver uma vida normal no futuro. As principais práticas no manejo da diabetes por gestantes estão relacionadas ao uso da insulina. Conclusão: investimentos em educação em saúde sobre diabetes mellitus gestacional são essenciais para favorecer o autocuidado desde o diagnóstico até o acompanhamento pós-parto, podendo contribuir a prevenção de complicações durante o período gestacional e parto.
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