A corrida de rua é considerada um fenômeno sociocultural contemporâneo, que se transformou, ao longo do tempo, em formas distintas de prática de uma mesma atividade física. A prática da corrida de rua pode levar a lesões musculoesqueléticas, tanto no âmbito competitivo como recreativo. Além disso, estima-se que mais da metade dos corredores recreacionais podem ter lesões relacionadas com essa prática. O objetivo desse estudo foi verificar a prevalência de lesões musculoesqueléticas e associação de fatores de risco com as lesões em corredores de rua na cidade de Cuiabá-MT. Foi realizado um estudo observacional de corte transversal, no qual foram avaliados 101 corredores de rua (amadores e profissionais). Foram incluídos no estudo homens e mulheres na faixa etária de 16 a 55 anos, saudáveis e praticantes de corrida de rua, que tivessem no mínimo 6 meses de prática. Entre os corredores de rua, a prevalência de lesão foi de 37,7%, sendo os principais tipos: distensão muscular (55,3%), entorse (13,2%), canelite (10,5%), lesão ligamentar (7,8%), tendinite infrapatelar (5,2%), luxação (2,6%)e fratura (2,6%), sendo o quadril, o joelho e o tornozelo as articulações mais acometidas. Observou-se que a maioria não tem orientação sobre o uso de calçados adequados (54,5%) e que a frequência de treinamento, o quilometro percorrido, prática de aquecimento dentre outras variáveis não foram associadas à prevalência de lesão entre os indivíduos (p>0,05). Apesar da baixa prevalência de lesão musculoesquelética encontrada em corredores de rua, não foi encontrada associação entre a frequência de treinamento, maior distância percorrida nos treinos, falta de orientação de calçado adequado e de alongamento antes do treino com a lesão ocasionada pela prática de corrida de rua. Palavras IntroduçãoAtualmente, a corrida de rua é uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil, podendo reunir mais de 25 mil pessoas em uma única prova 1 . Esse tipo de corrida surgiu e se popularizou, na Inglaterra, no século XVIII e só se expandiu, mundialmente, no final do século XIX, após a primeira Maratona Olímpica nos Estados Unidos, por volta de 1970, em que houve um episódio, chamado "Jogging Boom", baseado nas teorias apresentadas pelo médico americano, Kenneth Cooper, que pregava a prática da corrida como forma de lazer e busca pela saúde, isso causou um aumento significativo no número de provas e de participantes nas corridas de rua 2 . A corrida de rua é considerada um fenômeno sociocultural contemporâneo, tornando-se o segundo esporte mais popular do país, por ser uma modalidade democrática e não restringir a participação popular, pois acontece na maioria das vezes em espaços públicos, como rua, parques e estradas 3 . Qualquer pessoa, que esteja fisicamente apta, é capaz de praticá-la, e ainda possibilita que seus praticantes tentem superar seus próprios limites, seja baixando seu tempo ou aumentando a distância, o que exige disciplina e regularidade 4 .
Objective The aim of this study was to analyze the effects of low-intensity pulsed ultrasound therapy under different pulse regimes on cultures of semiconfluent L929 fibroblasts, evaluating cell viability, anatomical structural alterations, modulation of vascular endothelial growth factor, interleukin 6, collagen type 1 alpha 1, collagen type 1 alpha 2, and fibroblast growth factor 7, as well as the amount of inflammatory mediators interleukin 2, interleukin 4, interleukin 6, interferon γ, tumor necrosis factor, interleukin 17A, and interleukin 10 at 24, 48, and 72 hrs. Design The design was experimental study. Methods The treatments consisted of 0.2 W/cm2 doses at a frequency of 1 MHz, with a pulse rate of 10% and 20%. Viability was assessed by the MTT assay (3-(4,5-dimethylthiazole)-2,5-diphenyltetrazolium bromide), gene expression by real-time quantitative polymerase chain reaction, and cytokine quantification by flow cytometry. Results At 48 hrs, ultrasound enhanced cell viability and affected interleukin 6 cytokine production, vascular endothelial growth factor, interleukin 6, type 1 alpha 1 and alpha 2 collagens, and fibroblast growth factor 7 gene modulation. Conclusions Low-intensity pulsed ultrasound therapy had a biostimulatory effect on semiconfluent in vitro L929 fibroblast cells, where the group with a dose of 0.2 W/cm2-10% (G2) presented higher responses, in all the analyzed aspects, toward the dose pulsed to 20%, confirming its therapeutic properties related to the initial phases of tissue healing.
Previous studies have shown that high levels of air pollutants may increase activity of systemic lupus erythematosus (SLE). The aim of this study is to analyze the association between pollutants originating from the Brazilian Legal Amazon and SLE activity. This is a retrospective longitudinal cohort study with patients with SLE in the General Hospital in Cuiabá, Brazil. The association with SLE activity was measured using the SLE disease activity index (SLEDAI) and data on air quality—PM2.5 and CO, published on the websites of the State Department of Environment and the Center for Weather Forecasting and Climate Studies. To assess the effect of daily concentrations of pollutants on SLEDAI scores, the generalized estimation equation (GEE) model was used. A total of 32 female patients were assessed, in 96 doctor’s appointments. The average SLEDAI score was 6 points (±5.05). GEE showed an association of disease activity with both higher rates of wildfires (p = 0.021) and average CO rate (p = 0.013), but there was no statistical association between particulate levels and SLE activity. The results suggest that variations in air pollution are associated with the activity of autoimmune rheumatic diseases.
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