Plantas alimentícias não convencionais (PANC) são caracterizadas por espécies de plantas que detém partes comestíveis, mas que são geralmente desconhecidas e não são habitualmente inseridas dentro da alimentação convencional da maioria da população, com exceção de alguns hábitos regionais. Posto isso, esta pesquisa teve como objetivo analisar o conhecimento e consumo de residentes do Distrito Federal, região com característica transregional, no intuito de analisar e definir o grau de impacto que as PANC possuem localmente. Foi aplicado um questionário com 23 perguntas, como o conhecimento acerca das PANC, frequência do seu consumo, aproveitamento de partes comestíveis de alimentos, espécies mais consumidas e análise das formas de preparo. Ainda, abordou-se sobre locais de compra, principais feiras, motivação para o consumo desta espécie de alimento e interesse no conhecimento sobre estes alimentos. Concluiu-se que o consumo de PANC contribui com a melhora da segurança alimentar da região, em razão do estímulo à alimentação saudável e equilibrada que naturalmente a inserção de hortaliças na rotina alimentar produz. Ainda, há a necessidade de um melhor acesso ao conhecimento científico sobre espécies e formas de preparo e consumo destes alimentos.
Alterações no estado nutricional estão diretamente relacionadas ao consumo excessivo de alimentos, especialmente de processados e ultraprocessados. Isso porque essas fontes alimentares são ricas em sódio, açúcar e gorduras, além de aditivos alimentares. Na infância, o risco de desenvolver deficiências nutricionais é elevado devido ao aumento das necessidades nutricionais, nessa fase também é importante a comensalidade visto que há a formação dos hábitos alimentares. O objetivo da pesquisa é compreender como a alimentação impacta no estado nutricional das crianças de uma escola no Distrito Federal, por meio de um estudo de caso do tipo descritivo e transversal. O trabalho foi realizado com crianças que frequentam uma escola em Brasília, no período matutino, a amostra foi definida por conveniência. A primeira etapa foi realizada por um questionário avaliando hábitos de vida e alimentares e na segunda etapa foram definidos os pontos críticos, na qual obteve como resultado um consumo regular de alimentos in natura, como frutas (65,6%), verduras e legumes (59,4%) e minimamente processados, como o arroz e feijão (46,9%), mas com um alto consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente bebidas açucaradas (50%), doces e guloseimas (43,8%). Além disso, a falta de comensalidade na realização das refeições prevalece na maioria das crianças. Porém, a maioria do público apresentou um peso (76,6%), estatura (93,3%) e IMC (56,6%) adequados para a idade. Concluindo que há a necessidade de acompanhamento nutricional de forma periódica e contínua com avaliação do padrão alimentar dentro e fora da escola do público avaliado.
A β-alanina é um aminoácido não essencial e atualmente tem se destacado no ramo dos suplementos por conta do seu potencial ergogênico, que caracteriza-se por qualquer artifício utilizado para melhorar o desempenho esportivo. Isso porque esse suplemento tem a capacidade de estimular a síntese de carnosina muscular, um dipeptídeo formado por um combinado de dois aminoácidos, β-alanina e histidina, promovendo um aumento de força e uma melhora no desempenho esportivo. Ao ser suplementada, a β-alanina provoca a parestesia, que é caracterizada pela sensação de formigamento temporário em algumas regiões do corpo. Posto isso, a presente pesquisa buscou através de um estudo transversal e descritivo, observar se a parestesia induzida pelo consumo de suplementos à base ou que contenham ß-alanina, pode de alguma maneira ter relação com a percepção de aumento de força e melhora no desempenho em praticantes de musculação. O ensaio contou com 42 pessoas, praticantes de musculação, que ingerem suplementos à base ou que contenha β-alanina, residentes no Distrito Federal. A coleta de dados foi realizada via questionário digital divulgado nas seguintes redes sociais: Instagram, Facebook, Whatsapp e Telegram, contendo variáveis de sexo, idade (18 à 50 anos), frequência de atividade física, consumo de β-alanina, percepção da parestesia e os seus benefícios e/ou malefícios, se houverem, durante os treinos. A partir das respostas dos voluntários foi possível perceber que a percepção da parestesia aumentou a motivação em treinar e melhorou a performance esportiva, sendo possível concluir que a parestesia advinda da suplementação de β-alanina apresenta possível efeito ergogênico.
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