INTRODUÇÃO:A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais comum na prática clínica, cuja prevalência aumenta com a idade e, atualmente, afeta cerca de 2% da população mundial. A FA pode induzir a formação de trombos atriais e culminar em embolia sistêmica, estando particularmente ligada ao aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC). Com o surgimento dos meios de imagem cerebral, constatou-se que a FA está diretamente relacionada aoAVC clinicamente silencioso, quepode acarretar em disfunção cognitiva e perda da autonomia. Nesse contexto, a população idosa demonstrou ser a principal afetada, sobretudo por apresentar elevado número de comorbidades e vulnerabilidade intrínseca. OBJETIVO(S):O objetivo do estudo é analisar a influência da idade avançada e da fibrilação atrial na amplificação dos casos de acidente vascular cerebral. METODOLOGIA:Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, utilizando a base de dados PubMed,embasadanos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Idosos, Fibrilação Atrial e Acidente Vascular Cerebral. RESULTADOS: Em um estudo realizado com 891 pacientes com idade média de 76 anos, 825 apresentaram FA associada ao AVC, sendo que a maioria dos episódios arrítmicos ocorreu próximo ao dia do acidente vascular. Além disso, observouse que as lacunas cerebrais silenciosas e outras lesões radiológicas são mais comuns em pacientes que apresentam FA permanente, relatando também que indivíduos acometidos por AVC apresentaram dilatação do átrio esquerdo e disfunção do ventrículo esquerdo. Além disso, a FA associada ao aumento da idade contribui para a diminuição da velocidade de marcha, força, equilíbrio, coordenação e, de modo geral, do desempenho físico. Ademais, o AVC também pode acarretar em comprometimento cognitivo. DISCUSSÃO: Sabe-se que os anticoagulantes orais são a primeira alternativa de tratamento para a FA. No entanto, há uma divergência entre os estudos selecionados. Embora os benefícios da terapia antitrombótica superem as complicações, sendo os eventos hemorrágicos maiores os mais recorrentes, a percepção exagerada sobre tal risco em idosos os leva a não aderir à terapia. Em paradoxo, outra análise retratou que a utilização de anticoagulantes orais foi o tratamento de primeira linha para o tratamento de indivíduos portadores de FA. CONCLUSÃO: Assim, pode-se perceber que aFA e o AVC estão diretamente relacionados, tendo em vista que a idade avançada é um agravante significativo para tais distúrbios.
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