A pesquisa tem o objetivo de analisar o perfil epidemiológico das malformações congênitas em um estado do Nordeste brasileiro no período de 2009 a 2018. Apresenta uma abordagem quantitativa com o tipo de estudo ecológico, descritivo e retrospectivo. Foram identificados 3.269 nascimentos com malformações congênitas com taxas variando de 4,99 a 7,69 por 1.000 nascidos vivos, os dados sociodemográficos evidenciaram que a faixa etária materna foi de 20 a 29 anos (47,3%), com 8 a 11 anos de estudos (46,9%), solteiras (43,3%), com mais de 7 consultas de pré-natal (44,4%), gestação única (96,8%) e predominância do parto Cesário (62,3%). Em relação ao perfil dos nascimentos com malformações congênitas o sexo masculino foi prevalente em 55,7% dos casos, a cor parda com 88,8% e em sua maioria nascidos atermo (72,3%), o apgar no 1º e 5º minuto foi de 8 a 10. O tipo mais incidente de malformações observados estava relacionado ao sistema osteomuscular, nervoso e geniturinário com percentuais de 44,8%, 15,9% e 10,3%, respectivamente. Conclui-se que no período estudado houve aumento gradual das taxas de malformações congênitas e esses dados permitem subsidiar investigações clínicas das possíveis causas dessa morbidade, além de contribuir para implementação de medidas preventivas com ações intersetoriais e multidisciplinares.
Objetivo: Identificar a microbiota de feridas operatórias infectadas descritas em produções científicas. Método: Revisão integrativa realizada em bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Scientific Electronic Library Online, Cochrane e SciFinder Scholar. Para a seleção dos artigos foram utilizadas cinco palavras-chaves contempladas nos Descritores em Ciências da Saúde e os operadores booleanos OR e AND. Utilizou-se formulário com informações: identificação dos artigos, objetivo, tipo de estudo e resultados. Resultados: Foram selecionados 56 artigos, publicados entre 1960 e 2013. Os principais microrganismos infectantes foram as bactérias, seguidas pelos fungos. Infecções foram causadas principalmente por: Staphylococcus aureus (39,3%), Escherichia coli (30,4%), Pseudomonas aeruginosa (19,6%), Staphylococcus epidermidis (17,8%), Klesbsiella spp (12,5%) e Enterobacter spp (10,7%). Conclusão: Bactérias Gram-negativas são os mais frequentes microrganismos infectantes de feridas cirúrgicas. Contudo, Staphylococcus aureus é o microrganismo de maior frequência. Palavras-chave: Bactérias. Infecções por protozoários. Vírus. Fungos. Infecção da ferida operatória.
Objetivo: analisar a distribuição de casos novos da hanseníase em um estado do Nordeste entre os anos de 2008 e 2017. Métodos: estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa, realizada a partir dos dados secundários do SINAN; população composta pelos casos novos notificados entre 2008 a 2017. Realizou-se análise descritiva, buscando-se esquematizar a variabilidade dos dados entre si. Resultados: Seguindo a mensuração dos dados, eles foram apresentados de forma descritivas para as frequências absoluta e relativa. Foram notificados 3.542 casos no período. As variáveis estudadas foram sexo, faixa etária, ano de diagnóstico e características clínicas. Do total 51,8% eram do sexo feminino, e a faixa etária concentrou-se entre 30 e 39 e anos (18,4%). A forma clínica mais prevalente foi a multibacilar. A taxa média de detecção foi de 21,23 casos novos para cada 100 mil habitantes. Conclusão: o estudo evidencia a necessidade de intensificação e concretização da vigilância em hanseníase.
O estudo tem como objetivo conhecer o perfil epidemiológico da mortalidade por suicídio em mulheres com idade fértil em um estado do nordeste brasileiro, no período de 2009 a 2018, através de uma abordagem quantitativa, sendo o estudo do tipo descritivo e ecológico, utilizando fonte de dados secundária pública. Foram identificados 12.012 óbitos de mulheres em idade fértil, sendo que destes, 216 óbitos (1,8%) foram decorrentes de suicídio, a maioria (33,3%) com faixa etária de 20 a 29 anos, pardas (83,3%), com 1 a 7 anos de estudo (13,4%), solteiras (63%), tendo (44,4%) dos óbitos ocorridos na própria residência, a maioria (50,5%) por lesão autoprovocada por enforcamento, estrangulamento e sufocação. No entanto, a mortalidade por suicídio em Alagoas pode ser ainda maior tendo em vista a subnotificação, decorrente do estigma social que contribui na omissão de casos. Por fim, conclui-se que o perfil epidemiológico da mortalidade por suicídio em mulheres com idade fértil no estado de Alagoas mostrou-se semelhante ao perfil brasileiro, sendo imprescindível adotar eficazes estratégias para a prevenção do suicídio, com ações intersetoriais e multidisciplinares que assegurem a assistência e intervenção precoce às mulheres que enfrentam essa realidade.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.