Objetivo. Analisar as alterações bioquímicas dos pacientes da CEAF de Teresina – PI em uso da monoterapia com metotrexato e em combinação com leflunomida para o tratamento da artrite reumatóide. Metodologia. A pesquisa caracterizou-se em um estudo transversal, descritivo, com a abordagem quantitativa e qualitativa onde as coletas dos dados foram realizadas mediante a busca no Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica - HÓRUS e através de consultas dos registros documentais dos usuários assistidos pelo CEAF tendo como base o tratamento terapêutico, interferências medicamentosas nos parâmetros laboratoriais, tempo de tratamento, sexo e alterações no tratamento terapêutico. Todas as análises estatísticas foram realizadas usando o software Statistical Package for the Social Science (SPSS), para obter essas análises utilizamos o teste de U de Mann- Whitney para variáveis independentes com nível de 95% de confiança. Para um resultado significativo, o p-valor precisa ser menor que o nível de significância α=0,05. Resultados. 98 pacientes selecionados para o estudo, 90,81 % eram do sexo feminino, 9,18 % do sexo masculino, em relação ao tratamento medicamentoso houve semelhanças com os achados característicos, 92,85 % desses pacientes estavam fazendo uso associado MTX + LEF e 7,14 % faziam uso da monoterapia com o MTX. Os pacientes em ambos o tratamento apresentaram alterações nos parâmetros laboratoriais nos dois intervalos de tempo, notando-se uma maior alteração nas enzimas hepáticas AST/ALT no menor período de tempo, a creatinina foi o exame que menos mostrou alteração, apresentando uma discreta alteração nos pacientes em tratamento associado no período de tempo maior que um ano. Conclusão. Diante da análise dos resultados, constatou-se que não houve diferença estatisticamente significava entre os parâmetros laboratoriais analisados: enzimas hepáticas AST/ALT, hemoglobina e creatinina dos pacientes tratados com MTX em terapia isolada e com o MTX associado à LEF.
A chanana (Turnera ulmifolia L.) é uma planta herbácea, nativa da América tropical, África, Índia e Sudeste da Ásia, com ampla distribuição geográfica nas regiões do nordeste do Brasil. A planta é bastante utilizada pela medicina popular, sendo suas flores usadas para o tratamento de lesões da pele e processos inflamatórios. Em vista da escassez de estudos relacionados à composição fitoquímica de suas flores, este estudo experimental teve como objetivo analisar o perfil fitoquímico das flores de T. ulmifolia, através de métodos qualitativos de detecção fitoquímica. O estudo foi desenvolvido por meio da análise de dois extratos, um aquoso (EAFC) e outro hexânico (EHFC), aplicando-se a maceração como método de extração. Os resultados demonstraram que as flores da chanana possuem uma variedade de metabólitos secundários, como alcalóides, esteróides, triterpenóides, antocianidinas, chalconas, cumarinas, flavonóides e taninos. Entre os extratos analisados, o EAFC mostrou ser mais rico em compostos fitoquímicos em comparação ao EHFC. O estudo demostrou que as flores são ricas em metabolitos secundários relevantes, os quais podem estar diretamente relacionados às suas propriedades medicinais descritas pelo uso popular. Além disso, esta pesquisa evidenciou a presença de compostos ainda não detectados em estudos relacionados à composição química da espécie, como triterpenos, antocianidinas e chalconas.
Medicamentos fitoterápicos são produtos obtidos pelo emprego exclusivo de matéria-prima ativa vegetal, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas em bibliografia ou publicações indexadas ou por estudos farmacológicos e toxicológicos pré-clínicos e clínicos. Sua qualidade não está vinculada somente a sua segurança e eficácia, mas sim a diversos quesitos que englobam desde os aspectos envolvidos na pesquisa até a sua utilização pelo usuário final. Dentre eles, a embalagem possui um papel preponderante, pois além de fazer parte do produto, serve para prover determinada apresentação, proteção, identificação, informação, aceitabilidade e comodidade do produto durante as fases de desenvolvimento, produção, armazenamento, transporte, exposição e uso. Assim, a embalagem representa um objeto de contato direto entre o produto e o usuário, por isso, suas funções técnicas, estéticas e informativas, devem obedecer à legislação vigente e aos conceitos éticos e morais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a aplicação da legislação brasileira quanto a embalagem e rotulagem de medicamentos fitoterápicos do mercado nacional e de peças publicitárias relacionadas à venda de fitoterápicos, comparando os resultados obtidos com os de estudos anteriores. Trata-se de uma pesquisa de campo, tendo-se como objeto de avaliação 10 medicamentos fitoterápicos oriundos de diferentes drogarias da cidade de Teresina, PI e 20 peças publicitárias para a realização da análise. As regras passaram a ser mais exercidas em comparação aos resultados obtidos em estudos anteriores.
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