Ao Francisco, por sempre me ajudar em relação aos dados, esclarecer minhas dúvidas e sobretudo pela paciência e por ser sempre tão prestativo.
Ao Marcos Lopes, por ter sido um excelente orientador, pela compreensão, paciência e pela dedicação em todos esses anos, especialmente por sempre acreditar em mim. Ao Departamento de Linguística por ter financiado a viagem de campo. À Capes pelo auxílio financeiro. Aos professores do Departamento de Linguística que contribuíram para a minha formação. À Prof a Margarida Petter, um exemplo de pessoa, professora e pesquisadora, sempre muito atenciosa e disposta a me ajudar. À Prof a Evani Viotti, por seus valorosos conselhos tanto no mestrado quanto no doutorado. À Prof a Esmeralda Negrão, sempre tão atenciosa e interessada nas pesquisas desenvolvidas pelos alunos da pós. Aos funcionários do Departamento de Linguística, Robson, Denise e, especialmente, Érica. Ao Eduardo pela amizade de sempre. À Vanessa por quase uma década de amizade que, apesar da distância, continua a mesma. A tantos outros que fizeram parte desse caminho, de maneira especial Renata, Kamunjin e Laís Katarine. À Ana Stela Cunha pelas dicas sobre a viagem de campo e sobre o Maranhão e pelos contatos estabelecidos. Aos moradores das comunidades de Mamuna e Itamatatiua pela recepção e acolhimento, principalmente Ivana, dona Eloisa, dona Neide e dona Ceci, em Itamatatiua e dona Militina, em Mamuna. Ao Sérvulo Borges, o Borjão, pelo acolhimento em Alcântara e por ter acreditado na minha pesquisa e ter possibilitado a minha estadia nas comunidades. Ao Bruno David pela companhia, mesmo que breve, em Alcântara e em Mamuna. A Rildo Pinto e Alberto Pereira pela recepção em Itapecuru-Mirim. À Ana Stela Cunha pelo apoio. Aos meus pais, por terem incentivado e apoiado minhas decisões em relação à vida acadêmica. Ao Yuri, meu filho querido, pela compreensão e paciência. Aos meus irmãos, Wanny, Wellington e, é claro, Flávia, por entenderem que nem sempre eu podia estar presente. Ao Saulo, meu companheiro, por ter me acompanhado e me apoiado nessa jornada.
Este artigo apresenta um estudo sobre o sintagma nominal do caboverdiano, empreendendo uma comparação com o português europeu (PE), português brasileiro (PB) e ainda com o crioulo da Guiné-Bissau (Kryiol). O sistema de determinantes do crioulo de Cabo Verde-CCV-coloca questões que despertam interesse para os estudiosos da língua, pois apresenta fatos que não se atestam em outras línguas próximas, como o português. A partícula kel, por exemplo, é tida, por alguns estudiosos, como um artigo definido, mas a definitude não é necessariamente marcada por ele, podendo os nomes sem determinantes também expressá-la em caboverdiano. Além disso, de acordo com grande parte dos especialistas do CCV, o uso de kel não é nem necessário, nem previsível. Neste artigo, discutiremos alguns trabalhos que versam sobre o sintagma nominal em caboverdiano, apresentando argumentos que corroboram ou não estes trabalhos, bem como os resultados de nossas análises sobre o sistema de determinantes do CCV.
No presente artigo trataremos das características gerais do sintagma nominal do caboverdiano. Exploraremos a questão dos nomes nus, em uma perspectiva semântica, observando uma das estratégias de expressão de genericidade na língua, bem como as interpretações definida e indefinida dos nomes nus. A nomenclatura nomes nus é utilizada neste trabalho para se referir aos nomes sem a presença de determinantes. Essa denominação serve à literatura para contrapor nomes com a presença de determinantes a nomes sem essa presença, considerando que os primeiros sejam a forma mais usual nas línguas em geral. Defendemos que, pelo menos em caboverdiano, os nomes nus seriam a forma padrão na língua. A presença de determinantes, por outro lado, é guiada por estratégias específicas. A partir de dados coletados em trabalho de campo na ilha de Santiago e dados retirados de trabalhos prévios sobre a língua, apresentaremos as características gerais dos nomes nus do caboverdiano, na variedade de Sotavento. Partindo do fato de que os nomes em caboverdiano, em sua maioria, não precisam ser acompanhados de determinantes, veremos que as noções de pressuposição e unicidade serão relevantes dentro do sintagma nominal da língua e podem favorecer determinadas leituras ou interpretações do nome nu em detrimento de outras.
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